IPCA-15 soma 6,49% nos últimos 12 meses e retorna para o teto da meta estabelecida pelo governo, de 6,5%
Getty ImagesA prévia da inflação oficial teve variação de 0,14% em agosto, valor abaixo dos 0,17% apontados no mesmo período do mês de julho.
Com o resultado, o IPCA-15 (Índice de Preços ao Produtor Amplo – 15), divulgado nesta quarta-feira (20), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) soma 6,49% no acumulado dos últimos 12 meses e retorna para o teto da meta estabelecida pelo governo.
Em julho, o acumulado do índice havia encerrado o período de 12 meses em 6,51%, ou um ponto percentual acima da meta. Na soma dos oito meses de 2014, a soma da taxa ficou em 4,32%.
A liderança na relação dos principais impactos do mês ficou com a energia elétrica, que, com aumento de 4,25% e deteve 0,12 ponto percentual do índice, o que só foi possível pelas variações nas contas das regiões metropolitanas de Curitiba (23,85%), São Paulo (9,55%), e Belém (6,80%).
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Assim, o aumento da energia, aliado a outros itens, levaram as despesas com habitação (de 0,48% para 1,44%) ao mais elevado resultado de grupo no mês.
No mesmo grupo, houve ainda pressão significativa das despesas com artigos de limpeza (1,47%), taxa de água e esgoto (1,37%), condomínio (1,36%), aluguel residencial (0,66%) e mão de obra para pequenos reparos (0,66%).
Para o cálculo do IPCA-15 de agosto, os preços foram coletados no período de 15 de julho a 13 de agosto. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos.
Alimentos
O grupo alimentação e bebidas aprofundou o ritmo de queda nos preços na passagem de julho para agosto, dentro do IPCA-15. A deflação no preço dos produtos do setor aumentou de 0,03% para 0,32%,
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Como resultado, as despesas com alimentação e bebidas passaram de um impacto de -0,01 ponto porcentual no IPCA-15 de julho para -0,08 ponto porcentual no IPCA-15 de agosto, o que fez do grupo o maior responsável por conter o aumento da inflação medida pelo indicador no mês.
Em agosto, houve queda nos preços da batata-inglesa (-20,42%), tomate (-16,47%), feijão-carioca (-5,49%), hortaliças (-5,13%), óleo de soja (-3,17%) e feijão-preto(-3,11%).
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