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Prévia da inflação tem menor resultado para janeiro desde 1994

Dados do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) foram divulgados nesta quarta-feira

Economia|Juliana Moraes, do R7

Frutas tiveram a maior alta de dezembro para janeiro
Frutas tiveram a maior alta de dezembro para janeiro Frutas tiveram a maior alta de dezembro para janeiro

A prévia da inflação oficial foi de 0,30% em janeiro, de acordo com o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) divulgado nesta quarta-feira (23) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este é o menor resultado para janeiro desde a implantação do Plano Real, em 1994.

A prévia do mês de janeiro de 2019 ficou 0,46 ponto percentual acima da taxa registrada em dezembro (-0,16%). O acumulado nos últimos doze meses, por sua vez, ficou em 3,77%, abaixo dos 3,86% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2018, a taxa foi de 0,39%.

Os preços dos grupos de transporte e vestuário contribuíram para conter a inflação e registraram deflação de 0,47% e 0,16%, respectivamente, na passagem de dezembro para janeiro.

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Já o preço dos alimentos e bebidas tiveram uma alta de 0,87% e foi o grupo que registrou o maior avanço, sendo o responsável pelo maior impacto do indicador deste mês. Os demais grupos variaram entre o 0,06% de Comunicação e o 0,68% de Saúde e cuidados pessoais.

A alta de 0,87% no grupo alimentação e bebidas se deve à aceleração dos preços das frutas, que passou de 1,12% (dezembro) para 6,52% (janeiro), e das carnes, de 0,92% para 1,72%. A cebola (17,50%) e batata-inglesa (11,27%), presentes nas refeições brasileiras, também tiveram altas expressivas. No entanto, os dois itens desaceleraram em relação a dezembro, quando subiram 34,16% e 17,80%, respectivamente.

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Os Transportes (-0,47%) tiveram a maior queda entre os nove grupos pesquisados. A baixa, no entanto, foi menor do que a registrada em dezembro (-0,93%).

Outro destaque vai para a gasolina, que registrou deflação de 2,73% e, com isso, caiu pelo segundo mês consecutivo. Em habitação (0,08%), a energia elétrica (-0,73%) caiu pelo quarto mês consecutivo. O grupo saúde e cuidados pessoais (0,68%) apresentou o segundo maior impacto positivo no índice do mês.

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