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Quatro em cada dez pessoas estão com contas atrasadas

Pesquisa mostrou que 25% dos entrevistados estão devendo no cheque especial

Economia|Do R7

Número de inadimplentes é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado
Número de inadimplentes é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado Número de inadimplentes é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado

O brasileiro continua no vermelho. Levantamento feito em todas as regiões do Brasil mostrou que até o fim de agosto, 43% dos brasileiros (quatro em cada 10) estavam com, no mínimo, pagamento atrasado de uma conta, carnê ou prestação.

Os dados foram compilados pela marca Cristina Panella Planejamento e Pesquisa, em parceria com a agência LeadPix. A pesquisa também mostrou que 31% das pessoas estão em um período que vai de três meses há mais de um ano sem pagar a fatura do cartão de crédito. O cheque especial também é um vilão do bolso e 25% têm débitos nessa modalidade.

Entre os principais pagamentos atrasados estão a conta de telefone, mensalidade escolar própria ou dos filhos, plano de saúde, aluguel ou prestação da casa própria.

A boa notícia é que o número de inadimplentes é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Na época, 96% das pessoas afirmaram estar nesta situação.

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O que impressiona ainda é a falta de expectativa de saída da condição de endividamento. Isso porque 19% afirmam que não têm como pagar as dívidas no cheque especial e 16% no cartão de crédito.

Já os que têm intenção de quitar os débitos, 41% responderam que vão conter os gastos para poder sobrar dinheiro, 30% irão atrás de uma instituição de crédito para parcelar ou renegociar dívida e 8% pretendem até mesmo buscar novos empréstimos para liquidar o que devem.

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Quando questionados sobre o que iriam fazer quando tivessem dinheiro em mãos, quase metade da amostra (47%) respondeu que priorizaria o pagamento de contas relacionadas a serviços básicos, como água, luz, alimentação, telefone e aluguel. Apenas 10% dos entrevistados responderam que priorizariam o pagamento do cartão de crédito ou cheque especial.

Segundo uma das responsáveis pela pesquisa e socióloga Cristina Panella, uma das questões que explicam essa inadimplência é que o crescimento do poder aquisitivo não foi acompanhado por uma educação financeira.

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De acordo com ela, lidar com dívidas exige medidas que vão da organização do orçamento doméstico ao conhecimento sobre como negociar com bancos e operadoras de crédito.

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O economista e diretor executivo da agência LeadPix Wiliam Kerniski acrescenta que mesmo que ocorra uma redução na taxa de juros cobradas pelas instituições financeiras, o excesso de consumo ainda vai existir.

Serasa

Recentemente o indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor caiu 0,8% em setembro na comparação com agosto. Esta foi a segunda queda consecutiva. Isso porque em agosto, já havia caído 0,2%.

De acordo com economistas da instituição, o próprio consumidor está com pouco apetite para acumular mais compromissos financeiros.

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O Serasa também apontou que o valor médio das dívidas com os bancos apresentou queda de 4,8% nos primeiros nove meses de 2014, frente ao mesmo período do ano passado. Já os débitos não bancários, como cheques sem fundos e os títulos protestados, tiveram alta de 15,1%.

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