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Relação etanol/gasolina rompe marca de 70% em SP na 1ª semana do mês, diz Fipe

Etanol não é mais vantajoso quando derivado da cana-de-açúcar é 70% mais caro que gasolina

Economia|

Preços da gasolina e do etanol estão parecidos, com equivalência de 71,37%
Preços da gasolina e do etanol estão parecidos, com equivalência de 71,37% Preços da gasolina e do etanol estão parecidos, com equivalência de 71,37%

A relação entre os preços do etanol e os da gasolina na capital paulista na primeira semana de outubro rompeu a marca psicológica de 70% pela primeira vez desde abril deste ano, como mostram dados da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Especificamente na segunda semana de abril de 2016, a equivalência entre os dois preços foi de 74,54%, enquanto nos primeiros sete dias de outubro ficou em 71,37%.

O coordenador do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe, que mede a taxa de inflação em São Paulo diz que o resultado é o maior comparado ao mesmo período do ano há 5 anos. 

— Também é o maior resultado para uma primeira semana de outubro desde 2011 (70,26%). 

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Segundo especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder do combustível fóssil. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

No IPC da Fipe da primeira quadrissemana de outubro (últimos 30 dias terminados na sexta-feira, 7), que teve queda de 0,07%, após deflação de 0,14% no fechamento de setembro, tanto o etanol quanto a gasolina já ficaram mais pressionados. De acordo com Chagas, a variação do álcool combustível ficou positiva em 2,46% ante 1,16%, enquanto a gasolina saiu de queda de 0,06% para elevação de 0,32% na primeira quadrissemana do mês.

O grupo Transportes, por sua vez, atingiu 0,36%, após 0,24% no fechamento de setembro. "O movimento pode estar relacionado com o fim da safra e expectativas (menos favoráveis) para a nova colheita. Além disso, pode estar refletindo uma preferência das usinas pela produção de açúcar, que está subindo forte no mercado internacional e no atacado", avaliou.

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