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REPERCUSSÃO-BC mantém Selic e reforça que não há espaço para cortes

Economia|

SÃO PAULO (Reuters) - O Banco Central manteve nesta quarta-feira a taxa básica de juros em 14,25 por cento ao ano em decisão unânime e em linha com expectativa dominante de especialistas, na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) sob o comando de Ilan Goldfajn.

No comunicado, com novo formato e mais longo, o BC reforçou que não há espaço para reduzir a Selic, citando riscos ao cenário de inflação.

Veja comentários de analistas sobre a decisão:

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LUCIANO ROSTAGNO, ESTRATEGISTA-CHEFE, BANCO MIZUHO

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"O formato do texto mudou completamente, mas a mensagem principal permaneceu a mesma, de que as condições para corte de juros não estão postas e não parece que vão estar postas no curtíssimo prazo.

"(O comunicado) Está deixando mais claro o que eles estão olhando, quais os parâmetros a serem monitorados para que possa iniciar o ciclo de afrouxamento monetário. Claramente não estão nesses níveis ainda.

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"Não houve nenhuma sinalização de urgência para querer preparar o mercado para corte de juros. A discussão de corte de juros nem foi posta ainda, é o que indica o comunicado. Portanto não dá para esperar que as condições para isso estejam postas em agosto porque elas não vão acontecer da noite para o dia."

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ZEINA LATIF, ECONOMISTA-CHEFE, XP INVESTIMENTOS

Achei o comunicado muito ponderado, faz os pontos e contrapontos em relação ao diagnóstico de inflação, mas sem deixar de reconhecer as melhoras que a gente tem visto recentemente, que culminam na redução da projeção de inflação em relação ao que foi divulgado no Relatório de Inflação.

Não achei comunicado duro, no sentido de jogar a expectativa de relaxamento para muito distante. Achei na medida justa para essa avaliação de riscos aí, tem avanços, tem riscos de curto prazo e isso está ali colocado.

Eu acho que é possível que cresçam as discussões de um relaxamento (monetário) em agosto, não quer dizer que isso está ali no documento, mas o papel do mercado é sempre pensar em cenários alternativos. Hoje o mercado aposta majoritariamente num corte em outubro.

Eu acho que o grande destaque é o fato de a projeção de inflação ter caído, porque tinha piorado no Relatório de Inflação. Esse é um reconhecimento de uma melhora do ambiente."

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(Reportagem de Flavia Bohone e Marcela Ayres)

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