Os serviços de tecnologia da informação e comunicação cresceram 1,4% devido à redução nas tarifas de telefonia
Andrew Burton/Getty Images NewsO setor de serviços registrou, em novembro, um crescimento nominal de 3,7%, na comparação com igual mês do ano anterior, inferior às taxas de outubro (5,2%) e setembro (6,4%). Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (22), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os serviços prestados às famílias apresentaram crescimento de 4,4%; os serviços de informação e comunicação, de 1,0%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, de 6,6%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 3,9%; e outros serviços, de 6,4%. As taxas acumuladas no ano e em 12 meses foram 6,2% e 6,4% respectivamente.
O resultado dos serviços de informação e comunicação (inferior às taxas de 2,1% de outubro e 2,7% de setembro) combinado com a taxa dos serviços profissionais, administrativos e complementares (inferior às taxas de 11,3% de outubro e 11,0% de setembro) foram os fatores que mais contribuíram para que o resultado do mês de novembro se situasse em um patamar inferior ao de outubro e no menor patamar da série iniciada em janeiro de 2012.
Os dados apresentados fazem parte da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).
Informação e comunicação
O IBGE destaca que o crescimento de 1,4% dos serviços de TIC (tecnologia da informação e comunicação) decorre, principalmente, de um processo de redução nas tarifas de telefonia. O segmento de serviços de informação e comunicação representou 0,3 p.p. em termos de composição absoluta e 8,1% em termos de composição relativa do índice geral.
Em novembro, quatro estados apresentam taxas negativas
Regionalmente, no mês de novembro, as maiores variações ocorreram na Bahia (16,3%), no Ceará (9,1%) e em Alagoas (8,5%). As menores taxas positivas de crescimento foram registradas em Pernambuco e Mato Grosso do Sul (ambas com 0,8%), Goiás (1,1%) e Pará (1,3%). Apresentaram variações nominais negativas as seguintes unidades da federação: Amapá (-5,3%), Roraima (-3,4%), Rondônia (-3,2%) e Mato Grosso (-2,1%).