O setor de serviços cresceu de 2011 para 2012 e movimentou R$ 1,1 trilhão em receita operacional líquida, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Há dois anos, o segmento pagou R$ 227 bilhões em salários, o que representou um aumento na massa salarial de 6,9% de um ano para o outro. Ao todo, o setor respondeu por 12,0 milhões de pessoas ocupadas, um aumento de 5,6% em relação a 2011.
Na comparação com 2007, observou-se aumento médio anual real do valor adicionado (10,6%) acima do crescimento médio anual do número de pessoas ocupadas (7,7%).
Os serviços profissionais, administrativos e complementares responderam por 36,6% da massa salarial paga (R$ 83,0 bilhões) e também foram responsáveis pelo maior número de pessoas ocupadas (4,9 milhões de pessoas, ou 41,0% do total).
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Dois grupos, somados, representaram mais de 60% do número de empresas pertencentes ao âmbito da PAS: serviços profissionais, administrativos e complementares, com 361,4 mil empresas (31,3%) e serviços prestados principalmente às famílias, com 367,4 mil empresas (31,8%).
Entre as atividades, transporte e serviços auxiliares aos transportes tiveram a maior participação na massa salarial paga (23,1%) e também foram as atividades com maior número de pessoas ocupadas (19,3%); destaque ainda para serviços de alimentação (13,5%).
A produtividade do trabalho cresceu numa média anual de 2,7% e se distribuiu de forma heterogênea pelos diferentes ramos de atividades, com destaque para os serviços de reparação e manutenção, atividades imobiliárias, serviços prestados às famílias; serviços profissionais, administrativos e complementares; e outras atividades de serviços.
Alimentação é o destaque nos serviços prestados principalmente às famílias
No segmento dos serviços prestados principalmente às famílias, o destaque de 2012 ficou com os serviços de alimentação (restaurantes, bares, lanchonetes, e fornecedores de comidas prontas) que obtiveram maior participação em todos os indicadores econômicos selecionados: R$ 78,5 bilhões ou 66,6% do total da receita operacional líquida; R$ 17,9 bilhões, ou 61,2% de salários pagos; 1,6 milhão de pessoas, ou 63,0% de pessoas ocupadas; e 221,6 mil empresas, ou 60,3%.
Já os serviços de alojamento apresentaram a maior média de pessoal ocupado por empresa (12), a maior produtividade dentro do segmento (R$ 31,0 mil em valor adicionado por pessoa ocupada) e o maior salário médio mensal (1,7 salário mínimo).
Região
Em relação a 2011, a região que apresentou a maior taxa de crescimento em termos de receita bruta de serviços foi a região Centro-Oeste (11,4%), seguida pelas regiões Sul (10,9%), Norte (9,1%), Sudeste (7,5%) e Nordeste (6,7%).
Já em termos de pessoal ocupado, a região que mais cresceu foi a Norte (9,9%), seguida por Centro-Oeste (9,3%), Nordeste (6,2%), Sul (5,1%) e Sudeste (5,0%).
Entre as unidades da Federação, Tocantins apresentou a maior taxa de crescimento da receita bruta em termos reais (27,5%); São Paulo, contudo, foi o estado responsável pela maior contribuição a taxa de crescimento da receita total (2,9 p.p. de 8,2%), tendo crescido 6,7%.
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