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Surto de coronavírus na Itália derruba mercados na Europa

Perdas chegam a ultrapassar 4% por temor da propagação da doença. Bolsa de Milão caiu 5,43%, a de Londres teve queda de 3,34% e a de Paris, 3,94%

Economia|

Sala de negociações financeiras do KEB Hana Bank, em Seul, na Coreia do Sul
Sala de negociações financeiras do KEB Hana Bank, em Seul, na Coreia do Sul Sala de negociações financeiras do KEB Hana Bank, em Seul, na Coreia do Sul

As bolsas europeias operam em forte baixa na manhã desta segunda-feira (24) com perdas que chegam a ultrapassar 4%, em reação aos desdobramentos da epidemia de coronavírus, que teve origem na China, mas começa a se espalhar por outros países. Já as bolsas asiáticas também tiveram quedas fortes.

Leia também: OMS não classifica coronavírus como pandemia, mas é emergência

Na Europa, a Itália se tornou o foco dos temores após um surto da doença no norte do país. O governo italiano já relatou ao menos 219 casos e cinco mortes. Além disso, Roma colocou várias cidades da região sob quarentena e determinou o fechamento de escolas, museus e cinemas.

Também fora da China, houve um avanço alarmante no número de casos de coronavírus na Coreia do Sul e no Irã.

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Às 9h10 (de Brasília), a Bolsa de Milão tinha o pior desempenho, com um tombo de 4,53%, enquanto a de Londres caía 2,96%, a de Frankfurt recuava 3,41% e a de Paris cedia 3,32%. Já as de Madri e Lisboa tinham perdas de 3,20% e 3,10%, respectivamente.

No câmbio, o euro se enfraquecia a US$ 1,0820, de US$ 1,0852 no fim da tarde de sexta-feira (21), e a libra seguia a mesma direção, cotada a US$ 1,2893, ante US$ 1,2963 na sexta.

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Por setor, as companhias aéreas lideravam as perdas na Europa. A EasyJet, por exemplo, tinha queda de 13,7% em Londres, e a Air France-KLM recuava 10,2% em Paris.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, em meio a crescentes temores com a disseminação do coronavírus, que teve origem na China, mas começa a se espalhar com mais força por outros países, como Coreia do Sul, Itália e Irã.

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A situação do coronavírus é particularmente preocupante na Coreia do Sul, que hoje divulgou mais um salto no número de casos da doença, de 231, que eleva o total acumulado para 833. Já o número de mortos por coronavírus na Coreia chega a sete. Com o avanço da epidemia, o governo sul-coreano elevou seu alerta para o coronavírus ao maior nível possível.

Na China, foram relatados mais 409 novos casos e 150 mortes. Com a atualização, o total de casos confirmados no país desde o início do surto atingiu 77.150, com 2.592 mortes. O índice acionário Kospi liderou as perdas na Ásia hoje, encerrando o pregão com queda de 3,87% em Seul, a 2.079,04 pontos.

Em outras partes da Ásia, o chinês Xangai Composto recuou 0,28%, a 3.031,23 pontos, o Hang Seng caiu 1,79% em Hong Kong, a 26.820,88 pontos, e o Taiex cedeu 1,30% em Taiwan, a 11.534,87 pontos.

No Japão, um feriado local manteve a Bolsa de Tóquio fechada. Exceção, o Shenzhen Composto - que é composto por empresa chinesas de menor valor de mercado - avançou 1,36%, a 1.933,36 pontos.

Como já havia sinalizado na semana passada, a China decidiu hoje adiar a reunião de cúpula anual do Congresso Nacional do Povo, que estava prevista para começar dia 5 de março. Na Oceania, a bolsa australiana registrou hoje sua maior perda do ano em um único pregão. O S&P/ASX 200 caiu 2,25% em Sydney, a 6.978,30 pontos, eliminando num único dia os ganhos acumulados em quase três semanas.

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