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Thyssenkrupp enfrenta pressão de perdas crescentes em unidade siderúrgica

ACO-THYSSENKRUPP-RESULTS:Thyssenkrupp enfrenta pressão de perdas crescentes em unidade siderúrgica

Economia|

Por Christoph Steitz e Tom Käckenhoff

FRANKFURT/DUSSELDORF (Reuters) - A Thyssenkrupp disse nesta quinta-feira que sua unidade de produção de aço prevê prejuízo operacional de 1 bilhão de euros este ano, aumentando a pressão para o grupo reformular ou vender a divisão.

As ações da Thyssenkrupp, que este ano vendeu a principal geradora de caixa do grupo, a unidade de elevadores, para um consórcio de empresas de investimento por 17,2 bilhões de euros, caíam mais de 15% com a publicação da previsão, com analistas avaliando como fracas as perspectivas da empresa.

O prejuízo esperado pela Thyssenkrupp Steel Europe, maior empresa da área no continente depois da ArcelorMittal, foi divulgado em um momento em que o setor é impactado por importações chinesas, preço alto de matérias-primas e fraca demanda automotiva.

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O grupo traçou planos que podem resultar na venda da divisão, na sua manutenção ou em uma fusão com rival. A indiana Tata Steel, a sueca SSAB e alemã Salzgitter são consideradas parceiras potenciais.

O vice-presidente financeiro, Klaus Keysberg, afirmou que não se sente atraído pelos esforços de consolidação, reiterando apenas que todas as opções estão abertas.

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"Nenhuma siderúrgica está tendo lucro no momento. Mas em termos de desempenho, certamente estamos atrás da concorrência", disse ele a jornalistas, acrescentando que a empresa mantém negociações sobre cortes adicionais de empregos.

A unidade de siderurgia, que emprega cerca de 28 mil funcionários, tem custos anuais com pessoal de 2 bilhões de euros.

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A Thyssenkrupp disse que seu prejuízo operacional ajustado do terceiro trimestre fiscal, que exclui as operações da unidade de elevadores, chegou a 679 milhões de euros, após sinalizar em maio que poderia chegar a 1 bilhão.

"Trabalhamos muito para mantermos nossos custos sob controle e garantir a liquidez", disse a presidente-executiva, Martina Merz. "Como resultado, superamos a crise um pouco melhor do que inicialmente temíamos no terceiro trimestre como um todo."

A empresa disse que a maioria dos negócios está passando por estabilização ou até melhorando no trimestre atual, que se encerra em setembro, em comparação com os três meses anteriores, sugerindo que o pior da crise do coronavírus ficou para trás.

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