A variação do preço do tomate passou de 39,28% para 40,73% de uma semana para a outra, de acordo com a FGV
Getty ImagesA inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) subiu na última semana de novembro e registrou variação de 1,00%, pressionada pelos alimentos. O resultado ficou 0,06 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação.
De acordo com os dados da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgados nesta terça-feira (1º), o indicador acumula alta de 9,57%, no ano e, 10,39%, nos últimos 12 meses.
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Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aumento em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo alimentação (1,58% para 1,85%).
Nessa classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 15,86% para 21,61%. Entre os vilões do orçamento das famílias estão o tomate e a batata-inglesa.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:
— Educação, Leitura e Recreação (0,36% para 0,55%),
— Comunicação (0,30% para 0,53%) e
— Habitação (0,65% para 0,66%).
Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: salas de espetáculo (0,22% para 0,54%), tarifa de telefone residencial (0,26% para 1,42%) e material para reparos de residência (0,27% para 0,54%), respectivamente.
Em contrapartida, tiveram redução em suas taxas de variação os seguintes grupos:
— Transportes (1,35% para 1,19%),
— Vestuário (0,73% para 0,56%),
— Saúde e Cuidados Pessoais (0,63% para 0,61%) e
— Despesas Diversas (0,07% para 0,06%).
Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: gasolina (3,37% para 2,67%), roupas (0,88% para 0,60%), perfume (0,62% para 0,49%) e cartão de telefone (1,84% para 1,71%), respectivamente.