A construção civil teve o maior reajuste entre os setores, com alta de 8,3%, de acordo com a Fipe
Foto: DivulgaçãoOs trabalhadores brasileiros conseguiram em setembro deste ano um aumento salarial médio de 7,7%, de acordo com dados da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) divulgados nesta quarta-feira (12).
O percentual ficou estável em relação a agosto deste ano (7,6%) e a setembro do ano passado (7,7%).
A construção civil teve o maior reajuste entre os setores, com alta de 8,3%.
Ele foi seguido pelo comércio (7,9%), pela indústria (7,8%), e por serviços e agropecuária (com 7,6% cada um).
O projeto Salários, da Fipe, ainda analisou o aumento por região do País. O Nordeste teve o maior percentual de reajuste salarial, com 8%. Em seguida estão o Sudeste e o Sul (com 7,8% cada um), o Centro-Oeste (7,4%) e o Norte (7,3%).
Leia mais sobre Economia e ajuste suas contas
VÍDEO: Baixo crescimento da economia pode afetar emprego no futuro, diz especialista
Seja bombardead@ de boas notícias. R7 Torpedos
O professor da FEAUSP e pesquisador da Fipe Hélio Zylberstajn é o coordenador do projeto Salários e afirma que o volume da folha salarial do setor formal em agosto de 2014 foi de R$ 85 bilhões. Este valor anualizado corresponde a R$ 1,1 trilhão, incluído o 13º salário.
— Entre janeiro de 2003 e agosto de 2014, a folha salarial brasileira cresceu 142%. Nesse período, o crescimento mensal médio foi de 0,6% e o anual foi de 7,9%.
Participação nos lucros
De janeiro a setembro deste ano, a Fipe analisou 4.865 acordos coletivos e convenções coletivas que tratam de PLR (Participação nos Lucros ou Resultados). A maioria é acordo coletivo (86%). As convenções representam 14% das negociações.
Em média, as empresas que usam metas para pagar PLR utilizam 4,4 critérios em cada programa. O critério mais frequente, segundo a Fipe, é o absenteísmo (ausência do funcionário do ambiente de trabalho) utilizado uma vez em cada programa, em média.
Moda, esportes, política, TV: as notícias mais quentes do dia