Por David Shepardson e Jeff Mason
WASHINGTON (Reuters) - O governo Trump está considerando uma proposta para impor novas tarifas sobre veículos importados, invocando a lei de segurança nacional que foi usada para impor tarifas sobre alumínio e aço, disseram um funcionário da administração e três funcionários do setor que foram informados sobre o assunto.
Outro funcionário do governo disse que a medida tinha o objetivo de pressionar o Canada e o Mexico a fazerem concessões nas negociações para atualizar o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).
"Haverá grandes novidades em breve para os nossos grandes trabalhadores americanos. Depois de muitas décadas perdendo seus empregos para outros países, você esperou o suficiente!" Trump disse em um tuíte.
O presidente Donald Trump, que prometeu reviver a indústria americana, lançou uma série de medidas comerciais, demandando que a China importe mais produtos americanos, deu início a conversas para renegociar o Nafta e impôs tarifas em importações de aço e alumínio.
A Reuters confirmou uma notícia do Wall Street Journal de que o governo estava considerando lançar investigação com base na "Seção 232" sobre as importações de automóveis, que poderia ver tarifas de até 25 por cento impostas às importações.
Em uma reunião com fabricantes de automóveis na Casa Branca em 11 de maio, Trump disse às montadoras que planejava impor tarifas de 20 ou 25 por cento em alguns veículos importados, disseram fontes à Reuters, criticando especificamente as montadoras alemãs por importarem um grande número de veículos para os Estados Unidos.
Tanto a fonte da administração quanto as fontes do setor disseram que o Departamento de Comércio poderia fazer um anúncio formal nesta quarta-feira.
As montadoras acreditam que Trump pode atacar a União Europeia e, potencialmente, o Canadá, o México e o Japão.
A Casa Branca poderia optar por negociar com países individuais se as tarifas de automóveis entrarem em vigor. Trump teria que lançar uma investigação antes que pudesse impor as tarifas.
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(Por Jeff Mason e David Shepardson)
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447509))
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