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Vendas do Dia das Crianças caíram até 9,02%, apontam SPC e CNDL

Queda das vendas foi menos intensa do que as verificadas no Dia das Mães e dos Namorados

Economia|

Este é o 3º ano seguido que o indicador mostra desaceleração da atividade comercial na data
Este é o 3º ano seguido que o indicador mostra desaceleração da atividade comercial na data Este é o 3º ano seguido que o indicador mostra desaceleração da atividade comercial na data

As vendas do comércio no Dia das Crianças recuaram 9,02% na comparação com 2015, apontam dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). A queda, entretanto, é menos intensa do que outras verificadas neste ano, como no Dia das Mães (- 16,4%) e Dia dos Namorados (- 15,23%).

É o terceiro ano consecutivo em que o indicador mostra desaceleração da atividade comercial na semana anterior (5 a 11 de outubro) ao Dia das Crianças, considerada a segunda data mais lucrativa para o setor no segundo semestre. Em 2014, a variação negativa foi de 8,95% em comparação a 2014.

Para a Serasa Experian, que verificou a atividade do comércio para o Dia das Crianças no mesmo período que o SPC, a queda foi de 8,1%, o pior desempenho desde o início da série, em 2006. A tendência de alta do desemprego no País e o poder de compra enfraquecido pela alta inflação, avalia a empresa, em nota, são fatores que influenciam negativamente o movimento dos consumidores. Por serem uma prévia das vendas de fim de ano, a Serasa sinaliza que as vendas de Natal de 2016 também devem diminuir ante as do ano anterior.

O menor recuo das vendas do Dia das Crianças (- 4,2%) foi aferido pela Boa Vista SCPC, que faz o cálculo com base nas consultas realizadas pelos comerciantes ao seu banco de dados entre 1 e 12 de outubro, em comparação com o mesmo período de 2015. Também foi o pior desempenho para a série histórica do Dia das Crianças, que na Boa Vista começou em 2008.

Com o desconto da inflação do período, o faturamento total do varejo sofreu retração de 3,9%, o que representa cerca de R$ 2,2 bilhões a menos que em 2015.

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