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Votorantim tem lucro menor no 3º tri, impactado por câmbio

Economia|

Por Carolina Mandl

SÃO PAULO (Reuters) - O grupo Votorantim divulgou nesta sexta-feira uma acentuada queda no lucro líquido do terceiro trimestre em relação a um ano antes, resultado pressionado pela desvalorização do real.

O lucro líquido somou 112 milhões de reais no período, queda de 78,4 por cento na comparação anual. Em comunicado, a Votorantim afirmou que a desvalorização cambial pressionou os custos da empresa com dívida, o que ofuscou as receitas maiores.

Após vender participação na fabricante de celulose Fibria para a Suzano em março, a Votorantim deixou de consolidar a Fibria em seus resultados. A medida reduziu o lucro da Votorantim, afirmou o grupo.

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Preços maiores de cimento, zinco e alumínio ajudaram o grupo a ter alta de 22 por cento na receita trimestral sobre um ano antes, para 9 bilhões de reais.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação, dividendos e efeitos não recorrentes (Ebitda ajustado) subiu 30 por cento no período, para 1,7 bilhão de reais.

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A Votorantim fechou setembro com relação dívida líquida sobre Ebitda de 2,59 vezes, pouco abaixo do índice de 2,69 vezes do trimestre anterior.

O vice-presidente financeiro, Sergio Malacrida, afirmou que a Votorantim deve encerrar 2018 com alavancagem de cerca de 2 vezes, excluindo os efeitos do recebimento de recursos relacionados à venda da Fibria.

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Malacrida afirmou que o grupo vai provavelmente manter o investimento ao redor do nível de 2018, de 2,6 bilhões de reais.

A Nexa Resources, unidade da Votorantim, aprovou recentemente um aumento de capital de 392 milhões de dólares de um projeto de mineração de zinco no Mato Grosso.

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