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Zona do euro evita impor novos prazos para a Grécia, diz autoridade

Economia|

BRUXELAS (Reuters) - Os ministros de Finanças da zona do euro não vão estabelecer qualquer prazo para a Grécia apresentar reformas e conseguir mais verbas, porque tais prazos levam a disputas arriscadas, disse uma autoridade sênior da zona do euro na terça-feira.

A Grécia, que está ficando rapidamente sem dinheiro, prometeu aos seus parceiros da zona do euro em fevereiro que, até o fim de abril, entraria em acordo com os credores sobre uma lista abrangente de reformas para obter 72 bilhões de euros que ainda restam de seu pacote de resgate.

Autoridades da zona do euro esperavam que a lista fosse apresentada aos ministros das Finanças da zona euro nesta sexta-feira em Riga. Isto permitiria um desembolso mais rápido de recursos para a Grécia, ajudando a evitar que o endividado país dê calote nas amortizações de empréstimos em 12 de maio.

Mas nenhum pacote estará pronto até lá e também é pouco provável que fique pronto até o fim do mês, principalmente porque nas últimas semanas a Grécia não tem fornecido dados financeiros que os credores buscam e não tem dito claramente quais reformas que planeja.

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O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, se reunirá com a chanceler alemã, Angela Merkel, em uma cúpula da União Europeia sobre migração na quinta-feira e a expectativa é que os dois discutam a crise de financiamento.

Falando em Viena, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, instou a Grécia a intensificar os esforços para chegar a um acordo, advertindo que as negociações não estão avançando o suficiente para encontrar uma solução rápida.

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Um funcionário de alto escalão da zona do euro, envolvido nas negociações, disse que houve alguma melhora nas negociações muito recentemente, mas não o suficiente para um acordo.

"Há claramente um aumento da atividade, no envolvimento, mas estamos de forma significativa longe de um sinal de que o resultado está à vista", disse a autoridade.

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"(Mas) a utilização de prazos, o que leva a certa atitude temerária e emoção desnecessária, não será feito novamente."

(Por Jan Strupczewski)

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