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Alunos que não se dedicam ao Ciência sem Fronteiras desmerecem o País, diz Dilma 

Em abril deste ano, 110 alunos foram excluídos do CsF e tiveram que voltar ao Brasil

Educação|Da Agência Brasil

Dilma defendeu o Ciência sem Fronteira, que é uma das principais ações de sua política educacional
Dilma defendeu o Ciência sem Fronteira, que é uma das principais ações de sua política educacional Dilma defendeu o Ciência sem Fronteira, que é uma das principais ações de sua política educacional

Em coletiva de imprensa no Palácio do Alvorada realizada na última quinta-feira (18), a presidente Dilma Rousseff disse que casos de estudantes que não se dedicam ao CsF (Programa Ciência sem Fronteiras) são minoria.

— Os que fizerem isso são pessoas que estão desmerecendo o país, lamentavelmente, disse Dilma, que acrescentou, "isso não é significativo em relação aos que estão lá, não é".

Dilma referia-se à matéria publicada com exclusividade pela Agência Brasil sobre reclamação feita pela Universidade de Southampton, no Reino Unido.

Um e-mail enviado aos alunos pela Science without Borders UK, parceira internacional do programa no Reino Unido, dizia que a instituição cogitou "deixar de oferecer estágios para estudantes no futuro" pela falta de dedicação dos estudantes brasileiros. O estágio é um componente central da bolsa e também um elemento obrigatório.

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A presidenta também comentou a volta de estudantes que não obtiveram a nota mínima de fluência em inglês em curso financiado pelo governo no exterior. Em abril deste ano, 110 alunos foram excluídos do CsF e tiveram que voltar ao Brasil.

Universidade britânica reclama da falta de dedicação de estudantes do Ciência sem FronteirasLeia mais notícias de Educação no R7 

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— A universidade controla se ele está cumprindo o roteiro dele. Se não passar em inglês, volta sim para cá. Por que vai ficar lá?

Dilma defendeu o CsF, que é uma das principais ações de sua política educacional: "Uma das formas do país estreitar as diferenças entre a educação dada nos países desenvolvidos e a nossa é colocando os nossos estudantes por mérito, por mérito, para estudar no exterior. Ninguém nunca tinha colocado 101 mil estudantes no exterior". 

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Antes de cumprir a meta, a presidenta anunciou uma segunda etapa do programa, que terá mais 100 mil bolsas a serem implementadas até 2018.

O CsF foi lançado em 2011, com o objetivo de promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniores ao Brasil. Oferece bolsas, prioritariamente nas áreas de ciências exatas, matemática, química, biologia, das engenharias, das áreas tecnológicas e da saúde. A meta é oferecer 101 mil bolsas até o final deste ano.

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