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Não há dúvidas: uma pós-graduação é um enorme passo na carreira de um profissional, capaz de fazê-lo atingir postos cobiçados no mercado de trabalho. Porém, trata-se de um momento que exige muito do interessado e cada um deve fazer uma análise rigorosa da própria situação para saber se está pronto para encarar o desafio agora ou é melhor esperar algum tempo. Descubra quais são os pontos a considerar.
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Inicialmente, você precisa se decidir se quer fazer uma pós “stricto sensu” ou “lato sensu”. Enquanto a primeira tem como objetivo a obtenção de um mestrado e/ou um doutorado com a consequente dedicação ao mundo acadêmico através de aulas e pesquisas científicas, o segundo é o caminho certo para aqueles que pretendem mergulhar no mercado empresarial, sendo, portanto, mais valorizado pelas empresas. Aqui, cabe um enorme exercício de auto avaliação para saber o que melhor se encaixa no seu perfil.
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Caso você ache melhor tentar virar mestre ou doutor, pode começar mais cedo, logo após a graduação. Isso porque esse tipo de curso não exige uma experiência só obtida com a entrada no meio corporativo, ao contrário da pós “lato sensu”, recomendada àqueles que possuem pelo menos de dois a três anos de vivência no mercado de trabalho. Com essa bagagem, o curso pode ser mais bem aproveitado pelo aluno, que terá mais noção de onde precisa melhorar e vivência para trocar experiências com os outras pessoas.
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Experiência no mundo corporativo certamente também te ajudará a escolher qual curso você fará como pós-graduação. Em um mundo com várias opções à disposição, analisar as possibilidades durante um tempo pode ser ótima ideia, de maneira que seja possível unir seus gostos pessoais às áreas que possuem maior probabilidade de lhe oferecer uma recompensa melhor para todo o esforço.
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Um fator comumente ignorado pelas pessoas ávidas em melhorar o currículo através da pós-graduação é o tempo. Ainda que você opte por um curso que seja à distância ou tenha aulas apenas duas vezes por semana, será preciso dedicar-se aos estudos e desenvolvimento dos projetos solicitados. As exigências são enormes e muitas vezes acabam por encurtar o tempo antes destinado às folgas do profissional, que precisa tirar o máximo possível desta experiência. É importante que o aluno, família e amigos estejam cientes de que esse será um período de sacrifícios.
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Pós-graduação também custa dinheiro e você precisa se planejar para bancar todos os gastos, considerando não só o valor das mensalidades, mas também custos extras, como a compra de livros, uma boa conexão com a internet, transporte e até refeições para os dias em que você estiver fora de casa. Em caso de mestrado ou doutorado, é mais fácil a obtenção de bolsas, mas muitos financiamentos exigem dedicação exclusiva do aluno, o que pode significar um belo aperto do orçamento, especialmente para pessoas mais velhas e que já tenham outras obrigações financeiras.
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Caso você chegue à conclusão que ainda não é o momento de fazer uma pós, não fique parado: nunca é cedo para aprender. Até adquirir a experiência ou os recursos necessários para fazer o curso de seus sonhos, melhore outros aspectos de sua vida profissional, dedicando-se à fluência em outros idiomas ou fazendo algum curso livre. Não deixe também de aproveitar qualquer oportunidade que lhe aparecer, pois tudo pode ter utilidade na hora de voltar aos bancos escolares.
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