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Professora aposentada compra ônibus para levar tecnologia a estudantes pobres nos EUA

Aos 76 anos, Estella Pyfrom usa um ônibus com 17 computadores para permitir que crianças e adultos tenham acesso a tecnologia

Educação|Do R7

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Ao perceber que boa parte dos alunos de Palm Beach, na Flórida, não tinha acesso a computador depois da aula, a orientadora e professora aposentada Estella Pyfrom, de 76 anos, decidiu que era hora de fazer alguma coisa
Ciente que a crise que os Estados Unidos enfrentavam, há cinco anos, obrigava as famílias a consumirem apenas o básico necessário, Estella se preocupou que a falta de um computador em casa ou de transporte que levasase as crianças até equipamentos que permitissem o acesso à tecnologia, ela comprou um ônibus e o equipou com PCs. — Eles precisavam de comida, pagar a hipoteca. Alguns deles perderam seus carros. Eu sabia que aquilo era um problema sério
Assim, com seu laboratório móvel de tecnologia, o Estella's Brilliant Bus (O Ônibus Brilhante de Estella, em tradução livre), a professora leva de graça, desde 2011, acesso a computadores a milhares de estudantes
— Se as pessoas não têm algum conhecimento de tecnologia, ficarão limitadas. É absolutamente necessário que elas se envolvam tecnologicamente
Aposentada desde 2009, Estella usou suas economias para comprar o ônibus e torná-lo um espaço ambulante de tecnologia grátis
A professora está determinada a ajudar crianças pobres a terem as mesmas oportunidades educacionais que outras crianças. Segundo informações de um instituto de pesquisa dos EUA, estudantes que não têm acesso a um computador em casa estão menos aptos a concluir o ensino médio
— A divisão digital é absolutamente real. E isso não começou [agora] a virar realidade. Está aí por anos, e está ficando maior e mais importante
Com a frase "Ter conhecimento, viajamos" e "Levamos o aprendizado até você", o ônibus visita escolas, abrigos e centros comunitários por toda a Palm Beach
Para equipar o ônibus, ela utilizou 17 computadores, todos com conexão de alta velocidade à internet via satélite
— Atendemos crianças a partir dos três anos até cidadãos adultos, baseados no que eles precisam. Estamos levando o aprendizado e a tecnologia pelos bairros. Todos podem se beneficiar disso
Estella e seu grupo de voluntários lideram classes regulares e sessões de orientação quatro dias por semana. Eles dão aulas do uso do computador e da internet assim como classes de leitura, matemática ou ciências para complementar o que as crianças aprendem na escola. Em alguns momentos, o ônibus serve apenas como um laboratório aberto de computadores
As regras para utilizar o ônibus são simples. Dentro dele, chiclete e o acesso ao Facebook não são permitidos. A professora adotou um uma abordagem curiosa para o seu laboratório móvel
— Desculpas não fazem o trabalho. Você precisa fazer o que for necessário para que as coisas aconteçam. É a única coisa que funciona.
Devido a falta de evidências científicas, o vício em internet não pode ser considerado um transtorno reconhecido pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Somente na China, estima-se que 14% dos jovens, cerca de 24 milhões, tenham o vício
Os usuários só podem avançar ao próximo nível em um tema se demonstram 90% de proeficiência no assunto. Os programas informam a Estella para que ela dê acesso aos alunos aos próximos níveis.

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Ao perceber que boa parte dos alunos de Palm Beach, na Flórida, não tinha acesso a computador depois da aula, a orientadora e professora aposentada Estella Pyfrom, de 76 anos, decidiu que era hora de fazer alguma coisa
Ciente que a crise que os Estados Unidos enfrentavam, há cinco anos, obrigava as famílias a consumirem apenas o básico necessário, Estella se preocupou que a falta de um computador em casa ou de transporte que levasase as crianças até equipamentos que permitissem o acesso à tecnologia, ela comprou um ônibus e o equipou com PCs. — Eles precisavam de comida, pagar a hipoteca. Alguns deles perderam seus carros. Eu sabia que aquilo era um problema sério
Assim, com seu laboratório móvel de tecnologia, o Estella's Brilliant Bus (O Ônibus Brilhante de Estella, em tradução livre), a professora leva de graça, desde 2011, acesso a computadores a milhares de estudantes
— Se as pessoas não têm algum conhecimento de tecnologia, ficarão limitadas. É absolutamente necessário que elas se envolvam tecnologicamente
Aposentada desde 2009, Estella usou suas economias para comprar o ônibus e torná-lo um espaço ambulante de tecnologia grátis
A professora está determinada a ajudar crianças pobres a terem as mesmas oportunidades educacionais que outras crianças. Segundo informações de um instituto de pesquisa dos EUA, estudantes que não têm acesso a um computador em casa estão menos aptos a concluir o ensino médio
— A divisão digital é absolutamente real. E isso não começou [agora] a virar realidade. Está aí por anos, e está ficando maior e mais importante
Com a frase "Ter conhecimento, viajamos" e "Levamos o aprendizado até você", o ônibus visita escolas, abrigos e centros comunitários por toda a Palm Beach
Para equipar o ônibus, ela utilizou 17 computadores, todos com conexão de alta velocidade à internet via satélite
— Atendemos crianças a partir dos três anos até cidadãos adultos, baseados no que eles precisam. Estamos levando o aprendizado e a tecnologia pelos bairros. Todos podem se beneficiar disso
Estella e seu grupo de voluntários lideram classes regulares e sessões de orientação quatro dias por semana. Eles dão aulas do uso do computador e da internet assim como classes de leitura, matemática ou ciências para complementar o que as crianças aprendem na escola. Em alguns momentos, o ônibus serve apenas como um laboratório aberto de computadores
As regras para utilizar o ônibus são simples. Dentro dele, chiclete e o acesso ao Facebook não são permitidos. A professora adotou um uma abordagem curiosa para o seu laboratório móvel
— Desculpas não fazem o trabalho. Você precisa fazer o que for necessário para que as coisas aconteçam. É a única coisa que funciona.
Devido a falta de evidências científicas, o vício em internet não pode ser considerado um transtorno reconhecido pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Somente na China, estima-se que 14% dos jovens, cerca de 24 milhões, tenham o vício
Os usuários só podem avançar ao próximo nível em um tema se demonstram 90% de proeficiência no assunto. Os programas informam a Estella para que ela dê acesso aos alunos aos próximos níveis.

Ao perceber que boa parte dos alunos de Palm Beach, na Flórida, não tinha acesso a computador depois da aula, a orientadora e professora aposentada Estella Pyfrom, de 76 anos, decidiu que era hora de fazer alguma coisa

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