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Prédios da ECA e da Historia e Geografia são ocupados na USP

A onda de ocupações começou há nove dias, quando os alunos tomaram o prédio de Letras

Educação|

Funcionários da USP também entraram em greve neste mês
Funcionários da USP também entraram em greve neste mês Funcionários da USP também entraram em greve neste mês

Mais dois prédios da USP (Universidade de São Paulo) foram tomados por estudantes na madrugada de quinta-feira (19) para reivindicar a adoção de cotas sociais e o reforço de ações de permanência estudantil. Foram ocupados os prédios da ECA (Escola de Comunicações e Artes) e o dos cursos de História e Geografia, na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), na Cidade Universitária, zona oeste da capital.

A onda de ocupações na USP teve início há nove dias, quando os alunos tomaram o prédio do curso de Letras, também na FFLCH. "O movimento está expandindo e temos ainda 14 cursos que aderiram à greve. As ocupação de prédios públicos é um método muito forte de reivindicação e a tendência é que cresça ainda mais", disse Gabriela Ferro, do DCE (Diretório Central dos Estudantes).

Além das demandas gerais do DCE, os alunos que ocupam os prédios também têm demandas específicas para os seus cursos. Em Letras, História e Geografia, os universitários reivindicam a contratação de professores, já que a USP suspendeu desde 2014 a admissão de novos funcionários em função da crise financeira. "Várias disciplinas fundamentais para esses cursos deixaram de existir por falta de professor. Os cortes estão afetando em muito a qualidade do ensino da USP", disse Gabriela. Segundo ela, na Geografia também foram cortadas as verbas para trabalho de campo.

Os estudantes ainda apoiam a greve dos funcionários, que teve início no dia 12, contra os cortes de verba, "precarização" dos serviços da universidade — como o Hospital Universitário — e por reajuste de 12,3%.

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USP

A reitoria informou que as direções das faculdades têm autonomia para negociar as demandas dos alunos. A reportagem procurou as assessorias das faculdades ocupadas, mas ninguém foi localizado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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