Candidato à Presidência da República pelo PRTB, Levy Fidelix registrou sua candidatura com o mesmo plano de governo usado na eleição de 2010. As propostas defendidas pelo presidenciável são um documento que deve ser apresentado obrigatoriamente ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para garantir o pedido de registro de candidatura.
Em entrevista ao R7, Fidelix explicou que, como sua candidatura foi registrada no dia 2 de julho, próximo ao prazo final (dia 5 de julho), não houve tempo para concluir o documento.
— Como o prazo urgiu, e eu tive de apresentar [as propostas defendidas] na candidatura, eu encaminhei o mesmo [das Eleições 2010], porque praticamente 80% deste projeto de 2014 se pauta em cima daquele. Então, para que eu não não apresentasse o plano, eu tive essa estratégia.
A lei eleitoral obriga que as propostas defendidas, ocasionalmente chamadas de plano de governo, sejam apresentadas como quesito obrigatório para que o candidato tenha seu registro de candidatura deferido.
Leia mais notícias de Eleições no Portal R7
O presidenciável também declara que seu novo plano de governo deve estar pronto e será entregue nos próximos dias.
— Eu acho que o meu plano de governo ainda merece alguns aperfeiçoamentos, e estou fazendo neste momento. Este não é o meu plano definitivo. [...] Não houve tempo, honestamente, de preparar o plano de 2014. E vou encaminhar [o documento] nesses próximos dias ao próprio TSE, pedindo aditamento ao plano original.
Documento antigo
Levy Fidelix usou o documento de propostas idêntico ao que apresentou à Justiça Eleitoral em 2010 para concorrer às Eleições deste ano. Entre algumas diferenças reparadas estão o valor do salário mínimo.
No TSE, o candidato se refere a um valor de R$ 510. Porém, atualmente, este valor é de R$ 724, R$ 214 a mais.
Em outro trecho, o presidenciável cita a importância em melhorar a infraestrutura aeroportuária visando a Copa: "prosseguimento acelerado de obras já licitadas dos Aeroportos, visando não só a Copa como as Olimpíadas".
Para os próximos dias, Fidelix deve entregar ao TSE seu programa de governo atualizado após registrá-lo em cartório, prática que faz por costume.