Mauro Iasi disputa a Presidência da República pelo PCB em 2014
Reprodução/FacebookNascido em 10 de fevereiro de 1960 em São Paulo, Mauro Luís Iasi é formado em história pela PUC-SP, é mestre e doutor em sociologia pela USP e atua como professor adjunto da escola de Serviço Social da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Pai de três filhos, Iasi ajudou a fundar o PT na década de 1980 e participou da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 1989, quando foi derrotado por Fernando Collor de Melo nas urnas. Deixou o PT em 2004 e migrou para o PCB.
Em sua trajetória, Iasi participou do grupo Luta (Liberdade e União para o Teatro Amador), que montava peças proibidas pela ditadura para universitários e movimentos sociais na década de 1970. O candidato também fez parte do movimento estudantil.
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Em 2006, Iasi disputou as eleições como candidato a vice-governador na chapa de Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). A dupla conseguiu menos de 2,5% dos votos válidos e acabou derrotada por José Serra (PSDB), que venceu o pleito ainda no primeiro turno com quase 58% dos votos.
As principais bandeiras defendidas por Iasi para chegar à Presidência da República surgiram a partir das manifestações de rua de junho de 2013. Entre os temas que permeiam sua agenda estão o fim da polícia militar e discussão da participação dos black blocs nos protestos.
O programa de governo do comunista inclui, entre outras propostas, a “imediata reversão das privatizações e estatização de setores estratégicos como energia, comunicação, mineração, recursos naturais, transporte e logística de distribuição e produção”.
Outras promessas de Iasi e o PCB são o “não pagamento da dívida pública”, nenhum repasse de recursos públicos para a iniciativa privada, “garantia do direito ao aborto” para as mulheres e estatização dos transportes coletivos, “para que sejam de fato públicos e gratuitos”.
Iasi também defende alternativas ao encarceramento, é contra a redução da maioridade penal e sugere “a descriminalização dos usuários de drogas hoje consideradas ilícitas”.
O candidato tentará chegar ao Planalto sem coligações com outros partidos e 45 segundos de tempo de televisão para apresentar suas propostas.