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Coordenador de Dilma diz que campanhas sofrem escassez de recursos

Para Luiz Marinho, a presidente tem chances de conseguir se reeleger ainda no primeiro turno

Eleições 2014|Érica Saboya, do R7

Prefeito disse não sentir impacto das denúncias sobre a Petrobras
Prefeito disse não sentir impacto das denúncias sobre a Petrobras Prefeito disse não sentir impacto das denúncias sobre a Petrobras

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), coordenador em São Paulo da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição, avalia que os candidatos, de maneira geral, tiveram baixa arrecadação de recursos nestas eleições. Ele atribuiu o fato ao aumento dos mecanismos de controle de caixa dois, dinheiro que não é declarado à Justiça Eleitoral. 

— Todo mundo tem problema. A campanha da Dilma também tem escassez. O Aécio tem, a Marina tem. A imprensa faz um trabalho de pegar no pé de quem faz doação oficial. Tem muitas empresas que gostariam de contribuir, mas têm medo de ver seu nome exposto. Antes tinha muito caixa dois, agora, se fizer, corre um grande risco de ser pego. 

Apesar da queixa do petista, Dilma arrecadou nos dois primeiros meses de campanha o dobro do que seus principais adversários, Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), arrecadaram juntos. Ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a presidente declarou ter recebido R$ 123,3 milhões entre julho e agosto. Marina arrecadou R$ 19,5 milhões e o tucano, R$ 42,3 milhões.

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Marinho disse também que não acha que as denúncias de corrupção na Petrobras tenham prejudicado o desempenho de Dilma. Para o prefeito, sua candidata pode ganhar a eleição ainda no primeiro turno.

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— Nós podemos chegar, nesta eleição, com os votos para resolver no primeiro turno. Ou teremos um segundo turno muito duro. Ainda está indefinido quem irá com Dilma ao segundo turno.

Padilha

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A baixa arrecadação também foi um dos fatores apontados por Luiz Marinho como determinantes para o desempenho ruim do candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, além da demora da população em demostrar interesse pelas eleições.

— Não sei se por causa da Copa, do humor da sociedade, a demora para pegar a campanha, a escassez de recursos como nunca vi em uma campanha eleitoral [...] isso fez com que a campanha do Padilha fosse muito sofrida no começo. Atrasou muito o processo de conhecimento dele no Estado.

Mesmo com o ex-ministro em terceiro lugar na disputa, atraindo cerca de 9% do eleitorado, o prefeito diz acreditar que o petista ainda tem chances de disputar o segundo turno com o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

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