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Coordenador de Marina diz que computador da Petrobras foi usado para atacar site de campanha

Coligação informou que ainda nesta terça-feira entrará com uma representação no TSE

Eleições 2014|Diego Junqueira, do R7

Campanha de Marina Silva acusou uso de computadores da Petrobras
Campanha de Marina Silva acusou uso de computadores da Petrobras Campanha de Marina Silva acusou uso de computadores da Petrobras

Faltando cinco dias para as eleições presidenciais e em queda nas pesquisas de intenção de votos, a campanha de Marina Silva (PSB) acusou, nesta terça-feira (30), o uso de computadores da Petrobras para tirar site da coligação do ar.

De acordo com o coordenador geral da campanha, Walter Feldman, o ataque ocorreu na madrugada do dia 12 de setembro, entre 00:17 e 00:33. Foram mais de 4 milhões de ataques durante 16 minutos, o que deixou o site fora do ar por cerca de cinco horas.

Investigação realizada pela própria equipe de campanha, por meio de um "rastreamento legal", segundo Feldman, identificou o uso de 1.365 computadores no ataque.

A própria campanha teria identificado o IP (endereço) de três computadores. Um deles estaria dentro de uma "instalação da Petrobras", próximo à sede da estatal, no Rio de Janeiro.

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— A Petrobras, por falha ou abertura eventual de sua blindagem (nos computadores), pode ter sido usada para esse ato criminoso.

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Os outros dois computadores identificados ficariam na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e na sede da prefeitura de Ivoti, Rio Grande do Sul, que é comandada por Arnaldo Kney, do PSDB.

Feldman afirmou que "não temos elementos" para acusar as campanhas adversárias.

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— Mas queremos saber por que isso aconteceu de forma organizada, de madrugada e paga. Uma operação como essa não sai por menos de R$ 80 mil, R$ 100 mil.

A coligação de Marina Silva informou que ainda hoje entrará com uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para pedir a investigação do caso.

As declarações foram feitas no fim da tarde de hoje, logo após ato de campanha de Marina em São Paulo. Feldman pegou os jornalistas de surpresa com a informação, já que todos estavam à espera da candidata para uma entrevista. Mas a coletiva foi cancelada por causa da rouquidão e cansaço da candidata, que discursou no local por cerca de 40 minutos.

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