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Coordenadores afirmam que pesquisa Ibope não altera estratégias de Dilma e Marina

PT minimizou os novos números e PSB disse que "não foi surpresa"

Eleições 2014|Diego Junqueira e Érica Saboya, do R7

Candidatos à Presidência da República participaram do primeiro debate na TV
Candidatos à Presidência da República participaram do primeiro debate na TV Candidatos à Presidência da República participaram do primeiro debate na TV

As coordenações das campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e de Marina Silva (PSB), adversárias na corrida ao Planalto, afirmaram que a pesquisa Ibope que consolidou a ex-ministra em segundo lugar na disputa, não vai alterar as estratégias que vêm sendo adotadas pelos partidos.

Após o primeiro debate entre os presidenciáveis, na noite desta terça-feira (26), em que as duas protagonizaram embates diretos, assessores de Marina avaliaram que os números da pesquisa não foram surpresa para o PSB.

A sondagem mostrou que a substituta de Eduardo Campos ultrapassou Aécio Neves (PSDB) e agora tem 29% das intenções de voto. Dilma aparece com 34% e o tucano, com 19%. Se as disputarem o segundo turno, segundo o Ibope, Marina terá mais votos que a petista — 45% contra 36%. O presidente do PSB em São Paulo, Márcio França, aposta em um crescimento ainda maior da candidata.

— O crescimento seria mais devagar, mas quando o Eduardo Campos morreu, veio no mesmo instante. O Eduardo Campos furou o teto de Marina. Ela ficou sem teto [limite pra crescer]. Acredito que vai subir mais. Na eleição passada, ela era zebra. Agora é favorita.

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Já o deputado Rui Falcão, coordenador nacional da campanha de Dilma, minimizou o impacto da sondagem garantindo que pesquisas internas do PT ainda indicam Dilma na liderança.

— Nossa pesquisa é diferente da pesquisa do Ibope. Ela [Dilma] vai manter a linha de mostrar o que está fazendo e o que vai fazer. Não vamos confrontar ninguém.

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Sobre as afirmações dos adversários durante o debate de que Dilma apresenta na televisão um País dos sonhos, Falcão defendeu sua candidata com referência aos programas sociais implantados durante as gestões do PT à frente do governo federal.

— Na cabeça deles é assim. Se 40 milhões de pessoas saírem da pobreza é uma questão virtual, eles não conhecem o Brasil.

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PSDB planeja aumentar exposição de Aécio após pesquisa

Avaliação pessoal

Marina Silva tentou abordar o tema sem mostrar empolgada. Ao final do debate, ela disse que a pesquisa ainda retrata um "momento", em razão da morte de Eduardo Campos.

— É claro que estamos em um grande momento de comoção, mas não vamos nos esquecer que em 2010 eu tive quase 20 milhões de votos. Há um grande sentimento de mudança na sociedade brasileira, que não conseguem identificar nem no PT nem no PSDB aqueles que vão propiciar a mudança.

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