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CUT perde filiados durante a gestão de Dilma Rousseff

Central que mais cresceu desde 2010 foi a UGT, ligada ao PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab

Eleições 2014|

A presidente Dilma Rousseff, que recebeu ontem o apoio formal à sua reeleição da CUT (Central Única dos Trabalhadores), tem um dado negativo a apresentar a seus associados: a entidade ficou menor durante o seu mandato.

Segundo dados do Ministério do Trabalho, no fim da gestão Luiz Inácio Lula da Silva, a CUT tinha registrado um índice de representatividade (taxa que representa o número de sindicatos e trabalhadores filiados) de 38,3%, que desde então caiu para 34,4%. A Força Sindical caiu de 14,1% para 12,6%. Os dados apontam ainda que a central que mais cresceu foi a UGT (União Geral de Trabalhadores), ligada ao PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab. No mesmo período, ela saiu de 7,9% para 11,9%.

Emulando a prática "nem de direita, nem de esquerda" do partido que Kassab criou em 2011, a UGT ultrapassou a marca de 1.000 sindicatos. Seu crescimento no governo acompanhou o do partido ao qual é vinculada. O PSD abrigou dissidentes de todas as esferas políticas, assim como a UGT.

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"Somos plurais e pragmáticos", afirma Ricardo Patah, presidente da central e integrante de executiva nacional do PSD.

— Estou, como cidadão, com Dilma para presidente de novo, mas lideranças de nossa central, ligadas ao PPS e ao PSB, vão com Eduardo Campos para presidente. Estamos com Paulo Skaf, em São Paulo, mas conversamos com todos.

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Rearranjo

O presidente da CUT em São Paulo, Adi dos Santos, critica essa posição.

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— Há um rearranjo no movimento sindical, com muitos sindicatos buscando facilidades. Na CUT não é assim. Aqui há concepção política e de luta. Não estamos preocupados com essa queda no número de sindicatos, porque nosso foco é com os trabalhadores, que precisam de sindicatos sérios. Por isso estamos com Dilma.

A Força, por outro lado, decidiu apoiar o senador Aécio Neves (PSDB). O deputado Paulo Pereira da Silva, e o atual presidente da Força, Miguel Torres, cerram fileiras no Solidariedade, que foi o primeiro partido a declarar apoio à chapa tucana.

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