A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff escolheu falar do programa Mais Médicos em coletiva convocada para este domingo (28), em São Paulo, antes de sua participação do debate da TV Record. Dilma explicou e defendeu os critérios de seleção de municípios escolhidos para receberem os profissionais e voltou a reafirmar que 50 milhões de pessoas passaram a atendidas, pelos 14.462 médicos do programa, em 3.785 municípios.
O jornal Folha de S. Paulo noticiou neste domingo (28) que alguns municípios longe dos grandes centros continuam sem médico e que o programa acabou priorizando as regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Dilma destacou que o Brasil tinha uma das mais baixas proporções de médico a cada mil habitante (1,8) e que "nas periferias das grandes capitais não tinha médicos".
Segundo a presidente, são vários os critérios das escolhas das cidades e, no início do programa, havia muita resistência, principalmente em relação aos médicos cubanos.
— Vocês devem estar lembrados de como foi difícil implantar os Mais médicos, porque havia uma reação, nós conseguimos nesse processo superar essa reação e colocar 50 milhões de pessoas atendidas por médicos.
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Dilma disse que alguns municípios não queriam médicos cubanos e que a "União não pode obrigá-los a receber um profissional".
— Há de fato hoje uma mudança de posição de alguns municípios.
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Ela destacou que vê o programa Mais Médicos como sendo de urgência e voltou a falar do Mais Especialidades.
Ela destacou a criação de 33 novos cursos de medicina e a ampliação de 37, como fatores que complementarão o programa.