O primeiro debate em rádio e TV entre os candidatos ao Governo do Distrito Federal foi realizado nesta terça-feira (19), no teatro da faculdade Unip, em Brasília. Logo no primeiro bloco, eles foram questionados sobre qual medida tomarão no dia primeiro de janeiro de 2015, caso vençam as eleições deste ano.
O atual governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), foi o primeiro a responder e disse que pretende estar nas ruas conferindo como estão suas iniciativas.
— O Distrito Federal vai estar muito melhor do que eu recebi. Além disso, vou anunciar a construção de quatro UPAs. Não vou interromper minha gestão um único dia. Vou continuar esse trabalho que comecei em 2011, quando peguei o Distrito Federal em uma crise, arrumei a casa e, portanto, em 2015 estarei com ainda mais velocidade para atender nosso povo.
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O candidato José Roberto Arruda (PR) usou seu tempo para lamentar a morte do candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, e anunciar aos telespectadores da Rede Bandeirantes, organizadora do debate, que montou um dossiê disponível no site “golpe de 2009” para provar sua inocência no caso chamado de mensalão do DEM, que consistia na compra de votos na CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal) para favorecimento próprio.
— Eu não estou enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Vou caminhar nesta campanha e no primeiro dia vou reduzir o número de secretarias, o número de cargos comissionados, extinguir a Agefis e fazer uma reformulação orçamentária. Tudo para retomar meu governo, para voltar àquele tempo em que Brasília tinha otimismo.
A primeira medida de Toninho do PSOL será implantar o programa “Saúde em Casa”, onde, segundo ele, equipes de profissionais da Saúde irá até a casa da pessoa doente para realizar um atendimento “digno” a fim de resolver o problema.
— Você [eleitor] não vai mais ser humilhado na porta dos hospitais como vem ocorrendo. Vou também instaurar uma ampla auditoria para investigar, especialmente, o Estádio Nacional Mané Garrincha. As pessoas precisam de transparência. Temos um orçamento de R$ 32 bilhões para o próximo ano que, se aplicado sem corrupção, pode melhorar todas as áreas essenciais do DF.
Já Pitiman promete, no dia primeiro de janeiro de 2015, refazer as contas do Distrito Federal. A ideia, segundo ele, é entender a questão orçamentária para saber gastar e deixar a população brasiliense satisfeita.
— Precisamos pegar na ponta do lápis. Não podemos mais deixar as pessoas insatisfeita, é preciso atendimento para fazer a máquina funcionar. Com 38 secretarias para acomodar os apadrinhados do governo é impossível. Temos que diminuir o número de secretarias pela metade. Um choque de gestão.
Rodrigo Rollemberg (PSB) prometeu “revolucionar” a gestão pública do Distrito Federal logo em seu primeiro dia como governador, caso seja eleito. Segundo ele, será enviado um conjunto de proposta para a Câmara Legislativa para aumentar a transparência em sua gestão.
— Quero promover uma guerra contra a burocracia, contra a corrupção e radicalizar na transparência. Vamos pedir ajuda a instituições como o Contas Abertas para dar visibilidade aos gastos, criar painéis para mostrar os contratos e liberar as senhas que hoje só deputados distritais têm acesso, para que a população acompanhe os processos de licitações.