A situação dos cerca de 90 mil servidores da educação efetivados irregularmente, segundo o STF, levantou o tiroteio entre Pimenta da Veiga (PSDB) e Fidélis Alcântara (PSOL) durante o debate promovido pela Rede TV na noite deste domingo (21).
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Pimenta da Veiga culpou a oposição em Minas pela derrubada da Lei 100, alegando que em Estados como São Paulo os servidores também foram efetivados sem concurso.
- É muito bom poder falar da Lei 100. Havia 90 mil contratados, desde muito tempo, o governo criou a Lei 100 para proteger os trabalhadores. Veio a oposição e conseguiu que o MP denunciasse no Supremo. Só aqui a oposição conseguiu derrubar. Desses, 30 mil já se aposentaram. Só por isso a lei já terá valido.
O socialista Fidélis rebateu, dizendo que há aprovados em concurso desde 2012 que não são chamados e que o Governo de Minas não depositou os direitos previdencários.
- 90 mil servidores não receberam garantias previdenciárias. Elas não foram depositadas nem no INSS nem no IPSEMG. O Governo do Estado, nas administrações Aécio e Anastasia, roubou essas pessoas. Não podemos ficar fantasiando como as propagandas do Governo.
Pimenta defendeu aumento para os professores e afirmou que o Governo já paga o piso - o governo paga sob regime de subsídio.
- O Ideb colocou MG como a melhor educação fundamental do País. Aqui paga-se o piso sobre determinada interpretação, mas não estou satisfeito. O piso é muito pequeno.
Tarcísio Delgado (PSB) também criticou a situação dos professores.
- O Pimenta faz oposição aos seus companheiros que estiveram à frente do Governo nos últimos 12 anos. Eles levaram o Estado à insolvência. Tivemos mais de meio ano de greve. Tem 12 anos que vencimentos não são corrigidos. Como pode?
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