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Marina defende autonomia do BC e propõe governar com "banco de reservas do PT e do PSDB"

Socialista criticou "bolsa banqueiro" e pediu programas de governo de Dilma e Aécio

Minas Gerais|Thaís Mota e Enzo Menezes, do R7, em Belo Horizonte

Pela primeira vez em BH na campanha, Marina e o vice, Beto Albuquerque, se encontraram com o candidato ao governo de MG, Tarcísio Delgado, e com a candidata a senadora Margarida Vieira
Pela primeira vez em BH na campanha, Marina e o vice, Beto Albuquerque, se encontraram com o candidato ao governo de MG, Tarcísio Delgado, e com a candidata a senadora Margarida Vieira Pela primeira vez em BH na campanha, Marina e o vice, Beto Albuquerque, se encontraram com o candidato ao governo de MG, Tarcísio Delgado, e com a candidata a senadora Margarida Vieira

Caso seja eleita presidente da República, Marina Silva (PSB) promete colocar depois de 12 anos os tucanos na Esplanada dos Ministérios sem desalojar os petistas que lá estão desde 2003. Em discurso para apoiadores em Belo Horizonte, na tarde desta terça-feira (9), a socialista afirmou que vai "criar governabilidade com um banco de reservas do PT e do PSDB" e disse que não iniciou conversas com os partidos, mas "quando tomar posse vou buscar apoio nas raízes" dos dois partidos.

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Essa seria a alternativa para governar sem "aqueles que sequestraram os sonhos", como "Renan, Sarney, Jader Barbalho e Maluf. Com o PSDB é a mesma coisa".

Na TV, a presidente Dilma Rousseff tem reforçado que dar autonomia ao Banco Central, como prega Marina, é entregar aos bancos um "poder que é do presidente e do Congresso". Em BH, a socialista rejeitou a afirmação e disse que o governo petista é quem promoveu a "bolsa banqueiro".

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— O Banco Central tem que estar a serviço dos brasileiros e não a serviço de um grupo ou partido. A autonomia [do BC] sempre existiu, ela está corroída agora por causa da contabilidade criativa e do controle artifical da inflação (...). Ele está hoje a serviço dos partidos que fizeram a festa em prejuízo dos brasileiros.

A candidata socialista, que recuou em pelo menos quatro pontos desde que apresentou o programa de governo, cobrou coerência de Dilma Rousseff e Aécio Neves, que ainda não apresentaram oficialmente os planos que adotarão caso sejam eleitos.

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— Me comprometo a continuar debatendo as ideias que colocamos no nosso programa. Infelizmente, Aécio e Dilma não apresentaram seus programas e ficam repetindo detalhadamente o nosso. Deveriam apresentar o deles para termos a oportunidade de debater, fazer a mesma coisa que a imprensa está fazendo em relação ao nosso programa, que é uma peça viva para dialogar com a sociedade.

Marina também anunciou uma reforma tributária já para o primeiro mês de governo, mas sem elevação da carta tributária e a discussão de uma reforma política durante seu governo. Ela indicou ainda como pretende nomear para cargos de estatais.

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— Nas empresas estatais e agência teremos quadros competentes e independentes, não apenas apaniguados dos partidos. Respeitamos todos, mas é fundamental que os partidos também se permitam inovar pela força da sociedade.

Pesquisa

Levantamento divulgado pela CNT/MDA nesta terça-feira (9) aponta que Dilma subiu 3,9 pontos percentuais desde a última pesquisa CNT, divulgada há um mês, de 34,2% para 38,1%. Marina segue atrás da presidente, mas subiu mais, de 28,2% para 33,5% — 5,3 pontos. Já o senador Aécio Neves (PSDB-MG) caiu de 16% para 14,7%. No segundo turno, diferente do que mostraram as últimas pesquisas Ibope e Datafolha, Marina estaria em empate técnico com Dilma. A ex-senadora aparece com 45,5% dos votos, enquanto a petista tem 42,7% — a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos.

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