O candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, centrou seu discurso a empresários da Baixada Santista, na noite desta quarta-feira (27), nas deficiências do setor de transportes da região. Mais de uma vez, o ex-ministro fez críticas à gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), seu adversário na corrida ao Palácio dos Bandeirantes, e classificou como lento o andamento das obras geridas pelo governo do Estado.
Padilha repetiu as propostas que vêm apresentando para o setor, como o investimento em ferrovias para viabilizar o transporte de passageiros entre cidades do interior. Quando se referiu diretamente à região da baixada, defendeu uma diversificação dos modais de transporte que dão acesso ao porto de Santos.
— A terceira faixa na Domênico Rangoni é importante, mas precisamos apostar em outros modais de acesso até o porto de Santos. Temos mais de 200 km de potencial hidroviário aqui que não é utilizado. É preciso reduzir o impacto dos caminhões de carga nas estradas.
Apesar das críticas ao governador, as propostas apresentadas por Padilha para sanar as deficiências de mobilidade urbana são complementações de obras iniciadas por Alckmin, como o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos). O petista prometeu que, se eleito, vai estender a linha que já está em construção até a Praia Grande. E explicou como funcionaria na Baixada Santista o bilhete único que quer implantar em todas as regiões metropolitanas do Estado.
— Ele vai relacionar transporte por ônibus e VLT, como também transporte de barcas. Além do que já tem o transporte fluvial hoje entre Guarujá e Santos, eu defendo também o transporte fluvial entre Bertioga e Guarujá para que você possa ter novas alternativas de transporte de passageiros aqui na região da baixada.
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