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Petistas atacam para tentar aumentar a rejeição de Aécio

Campanha está focada no Sudeste e tem eventos marcados em São Paulo nesta segunda (20)

Eleições 2014|

Eleitores de Marina Silva ainda são alvos de petistas no 2º turno
Eleitores de Marina Silva ainda são alvos de petistas no 2º turno Eleitores de Marina Silva ainda são alvos de petistas no 2º turno

A campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff chegou à conclusão de que há poucas chances de obter mais apoiadores daqui até o dia da votação, no domingo que vem, dia 26, razão pela qual não pretende abandonar os ataques ao adversário Aécio Neves.

Com isso, o comitê petista espera aumentar a rejeição do adversário, reduzindo suas chances. A tática da vitimização, já ensaiada no final da semana passada com discursos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também será explorada.

A própria Dilma entrou no assunto no domingo (19) antes do debate da TV Record. Disse que Aécio precisa "aprender a respeitar as mulheres". "Com mulher não pode ser assim", disse. Na internet, o comitê de Dilma lançou a campanha "Mais Dilma, Mais Amor", na qual combate o "ódio eleitoral" e usa como exemplos casos de petistas agredidos nas ruas por tucanos nas últimas semanas.

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Os petistas tem uma preocupação especial com o debate da TV Globo, na sexta-feira (24), que classificam como decisivo. "Sempre tem aquele impacto", diz o presidente do PT, Rui Falcão.

Enquanto isso as propagandas na TV, e principalmente no rádio e na internet, continuam divulgando denúncias contra Aécio. Ontem, um texto sobre a "dificuldade de Aécio em respeitar as mulheres" teve destaque especial na página da campanha da petista na internet.

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Os integrantes do comitê da campanha à reeleição estão guardando munição contra o tucano. Afirmam que Dilma "não vai apanhar calada" caso seja agredida pelo adversário.

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Em outra frente, o PT vai tentar atrair o eleitorado que votou em Marina Silva (PSB) no 1º turno. O principal alvo é a classe média que historicamente votava no PT e hoje rejeita o partido.

Para isso a campanha de Dilma convocou artistas e intelectuais para um ato hoje no Tuca — histórico teatro na PUC de São Paulo —, com a presença de intelectuais petistas, além de reforços de última hora, como o economista Luiz Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB, e o antigo desafeto Francisco Oliveira, cientista político que estava afastado do PT desde o início do governo Lula, em 2003.

Nas viagens, o foco da campanha será o Sudeste, com destaque para São Paulo, onde o PT sofreu uma derrota acachapante no 1.º turno — obteve apenas 26% dos votos. A estratégia é explorar a crise de abastecimento de água, como fez na propaganda eleitoral na TV no domingo (19). "Mostraremos propostas para saúde e emprego, mas em São Paulo é água, água e água", diz o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

Para consolidar a liderança no Nordeste, Dilma vai colar sua imagem à de Lula. Ambos participarão de ato no centro do Recife amanhã (21). A ministra da Cultura, Marta Suplicy, finalmente foi convencida a se integrar à campanha. Ela vai ao evento no Tuca e deve participar de atividades na periferia da capital paulista. 

Perdeu alguma informação? Assista à íntegra do debate entre os candidatos

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