Com as vitórias nos Estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Santa Catarina e Tocantins, o PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) é a legenda que vai preencher a maior parte das 27 cadeiras que estavam em disputa no Senado Federal.
Os candidatos eleitos pelo partido foram Rose de Freitas (ES), Simone Tebet (MS), José Maranhão (PB), Dário Berger (SC) e Katia Abreu (TO), com, respectivamente, 46,23%, 52,51%, 37,12%, 42,82% e 41,64% dos votos válidos em seus respectivos Estados.
Apesar de eleger o maior número de parlamentares para a gestão 2015-2023, o PMDB foi seguido de perto pelo PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) e pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista), que tiveram, cada um, quatro dos candidatos mais votados pelos Estados do País.
Enquanto o PSDB garantiu vagas nos Estados do Ceará, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, o PDT recebeu o maior número de votos no Rio Grande do Sul, em Rondônia, Roraima e no Distrito Federal.
Com três eleitos aparecem o Democratas e o PSB (Partido Socialista Brasileiro), seguidos por PT (Partido dos Trabalhadores), PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) e PSD (Partido Social Democrático), com dois parlamentares eleitos. O PR (Partido da República) e o PP (Partido Progressista) completam a lista com um candidato eleito cada.
Cadeiras
Apesar de ter conquistado a maior parte dos postos que estavam na disputa, o PMDB perdeu uma cadeira no Senado, já que seis parlamentares membros do partido deixam o cargo em 2015. Mesmo assim, o partido segue com o maior número de cadeiras no Congresso: 18.
Os partidos de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) também perderam uma vaga no Senado Federal para os próximos quatro anos. Com isso, os PT e PSDB terão, respectivamente, 12 e 11 parlamentares na Câmara.
O PSB, partido de Eduardo Campos, que faleceu enquanto disputava a eleição presidencial deste ano, conseguiu colocar três novos parlamentares no Senado. A legenda, que tem quatro membros com mandato até 2019, agora vai contar com sete nomes em sua bancada.