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Presidente da CPI da Petrobras espera que ex-diretor fale sobre delação

Paulo Roberto Costa deve ser ouvido por comissão nesta quarta-feira (17), em Brasília

Eleições 2014|

Paulo Roberto Costa tem detalhado à Justiça Federal o envolvimento de políticos num suposto esquema de propina
Paulo Roberto Costa tem detalhado à Justiça Federal o envolvimento de políticos num suposto esquema de propina Paulo Roberto Costa tem detalhado à Justiça Federal o envolvimento de políticos num suposto esquema de propina

O presidente da CPI mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou nesta segunda-feira (15), esperar que o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa fale na quarta-feira (17), à comissão sobre a delação premiada. Desde o dia 29 de agosto, o ex-diretor tem detalhado à Justiça Federal do Paraná o envolvimento de políticos num suposto esquema de recebimento de propina em contratos da companhia petrolífera.

Vital do Rêgo afirmou que, no início da sessão, deve defender que a sessão para ouvir Costa seja aberta. Mas disse não descartar uma tentativa para tomar o depoimento dele numa sessão reservada. A sugestão foi feita na semana passada, em reunião com a presença de integrantes da CPI mista e líderes de partidos que marcou a data para ouvir o ex-diretor.

— Se ele [Paulo Roberto] se sentir mais à vontade de falar numa sessão secreta, de forma a reproduzir o ambiente da delação premiada, vamos ouvir os integrantes da comissão.

Ele antecipou a ida para Brasília para esta segunda-feira para tomar as providências para garantir a presença do ex-diretor da estatal na comissão.

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Mais cedo, o juiz Sérgio Moro, que cuida da delação que está sendo feita por Paulo Roberto, afirmou que Costa, preso em Curitiba, deve ser levado a Brasília sob escolta da Polícia Federal. O magistrado também garantiu ao ex-diretor o direito de ficar calado por ser investigado e estar acompanhado durante a audiência da CPI de um advogado.

Vital do Rêgo disse que Sérgio Moro cumpriu o que diz a Constituição ao resguardar a Costa, como réu em ação penal, o direito de não produzir provas contra si. Questionado se tal medida pode frustrar quem espera grandes revelações, o presidente da comissão respondeu:

— A CPI tem uma expectativa de ouvi-lo. Não quero contar com essa possibilidade [de ele ficar em silêncio], pelo menos por enquanto.

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