O acidente aéreo que matou o candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) e seis integrantes de sua campanha completa um mês neste sábado (13). Depois da tragédia, a candidata à vice, Marina Silva (PSB), assumiu a cabeça da chapa e provocou uma verdadeira reviravolta na corrida ao Planalto.
Enquanto o ex-governador de Pernambuco ainda estava na disputa, a presidente Dilma Rousseff (PT) liderava de maneira isolada as pesquisas de intenção de voto, seguida pelo candidato do PSDB, Aécio Neves. Campos aparecia em terceiro lugar, com cerca de 8% do eleitorado.
Assim que se tornou candidata, a ex-ministra Marina Silva, que havia ganhado projeção nacional nas eleições de 2010, se aproximou de Dilma nas sondagens eleitorais e se tornou favorita em um eventual segundo turno contra a presidente.
"Não me entrego. Porque eu e ele somos sorriso. Somos vida", diz viúva de assessor de Campos
Saiba como está a vida da família de Eduardo Campos 30 dias após sua morte
Para discutir essas mudanças e as perspectivas para as próximas semanas, o R7 convidou o cientista político e diretor da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), Aldo Fornazieri, e jornalista blogueiro do R7 Ricardo Kotscho. A conversa foi mediada pela chefe de reportagem Edna Dantas.
Batalha dos clãs: políticos do RJ buscam se perpetuar no poder
Assista ao vídeo: