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Vaccarezza diz que acusações sobre esquema de propina são eleitoreiras

Candidato foi citado durante depoimento de ex-diretor de Abastecimento da Petrobras

Eleições 2014|Do R7

Cândido Vaccarezza disse que a exposição de seu nome foi "injusta"
Cândido Vaccarezza disse que a exposição de seu nome foi "injusta" Cândido Vaccarezza disse que a exposição de seu nome foi "injusta"

O deputado federal candidato à reeleição Cândido Vaccarezza (PT-SP) disse, por meio de nota enviada à imprensa, que as acusações feitas pela revista Veja sobre esquema de propina envolvendo a Petrobras são eleitoreiras. Para ele, as acusações foram feitas às vésperas do pleito com interesses de prejudicar sua candidatura.

Esta é a segunda nota divulgada pelo deputado. A primeira foi enviada à impresa neste sábado (6), quando a publicação trouxe depoimento do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa. Ele envolveu nomes de governadores e parlamentares no esquema, incluindo Vaccarezza.

Na nova nota, o candidato nega “ter recebido recursos do Sr. Paulo Roberto Costa” e afirma que não faz parte de pagamentos de propinas envolvendo a Petrobras ou qualquer outra empresa.

O deputado federal ainda diz que “a notícia não cita as fontes de um vazamento que, além de ilegal, é feito, declaradamente, de forma seletiva” e que a exposição de seu nome foi “injusta”.

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Leia a nota completa:

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Sobre a matéria veiculada no final de semana pela revista Veja e reproduzida por parte da imprensa envolvendo o meu nome, gostaria de pedir que fosse registrada e dada publicidade à minha defesa:

1 — Nego peremptoriamente ter recebido recursos do Sr. Paulo Roberto Costa e definitivamente não faço parte de esquema de pagamentos de propinas envolvendo a Petrobras ou qualquer outra empresa;

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2 — A notícia não cita a(s) fonte(s) de um vazamento que, além de ilegal, é feito, declaradamente, de forma seletiva, já que, entre dezenas de deputados que teriam sido envolvidos, o meu nome foi destacado;

3 — Há duas semanas, infelizmente a revista Veja já havia enveredado por acusações semelhantes com base em depoimento da contadora Meire Poza à Polícia Federal. A notícia foi desmentida logo depois pela própria fonte da revista. Ao falar sob juramento na Câmara dos Deputados, a sra. Poza disse que "a revista exagerou quando diz, dessas operações, que eram direcionadas, o fundo era direcionado ao PT, isso não é verdade”. E a Sra. Poza disse mais: “um ponto que não ficou claro na revista é quando cita o deputado Vaccarezza e diz que o assessor do deputado me procurou - isso é fato, me procurou sim. Mas não para direcionar uma operação para o fundo que já era do Beto. Isso não foi assim que aconteceu, é um pouco diferente. (...) o assessor procurou para fazer um investimento, mas não foi neste fundo. Na verdade este fundo não existia ainda. Não houve uma procura direta do assessor do deputado para dizer ‘olha eu quero fazer negócio com Alberto Yousseff’, não, nunca houve isso."

Apesar da exposição injusta, até o momento não foi feito qualquer reparo que desagravasse a acusação na imprensa. Nenhum esclarecimento e muito menos retratação;

4 — Uma denúncia dessa gravidade não pode ficar assombrando pessoas sem base acusatória, sem citação de fontes ou provas documentais, muito menos às vésperas de eleições que, a fonte de divulgação da denúncia, tem claro e manifesto interesse em interferir no resultado.

Dep. Cândido Vaccarezza (PT-SP)

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