Até as 11h54 deste domingo (2), 1.675 urnas precisaram ser substituídas — 0,38% das 432.959 urnas utilizadas. De acordo com informações do 3º boletim divulgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), as substituições foram feitas em 25 Estados. Só não houve substituição no Espírito Santo. O maior número de substituições, até o momento, ocorreu no Rio de Janeiro, com 332 urnas. Em porcentagem, houve mais substituições em Sergipe: 1,10%, que corresponde a 72 urnas eletrônicas.
Ainda segundo o TSE, também foram registradas 907 ocorrências: 92 com candidatos, sendo 60 com prisão e 815 com não candidatos, das quais 337 acarretaram prisão.
Neste domingo, 144.088.912 de eleitores irão às urnas em 5.568 municípios brasileiros. De acordo com o TSE, o pleito deste ano tem 16.567 mil candidatos a prefeito e 436.376 candidatos a vereador em todo o País. Em São Paulo, o maior colégio eleitoral do País, 32.684.931 eleitores estão aptos a comparecer às urnas.
Apenas 92 municípios têm mais de 200 mil habitantes e, por isso, poderão ter segundo turno. Entre os eleitores, 68.767.634 são homens e 75.226.056, mulheres.
Prisões por Estados
O Estado com maior número de prisões de candidatos é Minas Gerais, com 11 ocorrências deste tipo. Depois aparecem Sergipe (três prisões de candidatos), Santa Catarina (duas), Pernambuco (uma), Mato Grosso do Sul (uma), Piauí (uma), Paraná (uma), Rio de Janeiro (uma) e São Paulo (uma). De acordo com o tribunal, houve outras 19 ocorrências com candidatos sem que houvesse prisões. Ao todo, portanto, são até agora 40 ocorrências com os candidatos.
O TSE contabilizou ainda um total de 265 ocorrências com não candidatos. Neste caso, 142 pessoas foram presas e 123 não precisaram ser detidas. O Estado com maior número de prisões de não candidatos também é Minas Gerais, com 53 pessoas detidas. Depois, aparecem Pernambuco (28), Rio de janeiro (18), Santa Catarina (20), São Paulo (quatro), Espírito Santo (três), Rio Grande do Sul (sete), Espírito Santo (três), Paraná (duas), Rio Grande do Norte (duas), Goiás (uma), Mato Grosso (uma), Pará (uma), Piauí (uma) e Roraima (uma).
Em São Paulo, o candidato a vereador, Geoz Vieira da Silva, que disputa uma vaga pelo PMDB na Câmara Municipal de Tupã, no oeste paulista, distante cerca de 436,3 km da capital, foi preso por fazer campanha eleitoral. Fazer propaganda no dia das eleições é crime previsto no Artigo 39 da Lei das Eleições 9.504/97. Outras quatro pessoas foram detidas pelo mesmo motivo, sendo duas delas na cidade de Mairiporã, uma em Guarulhos e uma no município de Cardoso.
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"Votação tranquila"
O presidente do TSE, Gilmar Mendes, acompanhou os trabalhos de auditoria da votação na sede do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo, um processo de votação paralela que, conforme destacou, garante a segurança do sistema do voto eletrônico.
Ele disse que está acompanhado com rigor a questão de segurança pública e informou que foram feitos pedidos de um reforço de agentes federais para mais de 400 municípios, incluindo o Rio de Janeiro, e Itumbiara (GO), onde, no último dia 28, um atentado causou a morte do candidato à prefeitura, José Gomes da Rocha (PTB) e deixou ferido o vice-governador José Eliton (PSDB), que recebeu alta do hospital no sábado (1º).
Em relação à capital do Maranhão, São Luís, Mendes disse que esteve lá, pessoalmente, acompanhando a situação, onde ocorreram uma rebelião de presos e ataques de violência nas ruas com ônibus incendiados.
— Estamos acompanhando esse quadrado e atendendo aos pedidos de força federal com rigor. Agora, claro, houve uma deterioração da força de segurança pública no Brasil, e isso se reflete no processo eleitoral. Não se trata apenas de ter um processo eleitoral mais violento, nós temos é quadro de maior violência do que tínhamos em 2012.
O presidente do TSE disse que a votação está transcorrendo em paz. Na avaliação dele, os números mostram que a votação está se desenvolvendo bem e de forma adequada.