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Brasil ocupa 140º lugar de 193 no ranking de representação feminina

Em média, nos países, cerca de 25% dos cargos públicos são ocupados por mulheres. Índice se aproximou de 10% nas últimas eleições no País

Eleições 2020|Do R7

Brasil ocupa 140º lugar de 193 no ranking de representação feminina
Brasil ocupa 140º lugar de 193 no ranking de representação feminina Brasil ocupa 140º lugar de 193 no ranking de representação feminina

O Brasil ocupa atualmente o 140º lugar no ranking de representação feminina em cargos públicos eletivos, em uma classificação que abrange 193 países. Em média, cerca de 25% dos cargos públicos são ocupados por mulheres. No entanto, no Brasil, o índice se aproximou de 10% nas últimas eleições. Por isso o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) quer ampliar a participação das mulheres na política.

O país é ainda destaque negativo na América Latina. Segundo estudo realizado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e pela ONU Mulheres, o Brasil está em 9º lugar entre 11 países da região com relação a direitos políticos femininos.

Entre os problemas identificados, está a violência política de gênero. Ainda não temos uma legislação específica sobre o assunto que, segundo a Câmara dos Deputados, "pode ser caracterizada como todo e qualquer ato com o objetivo de excluir a mulher do espaço político, impedir ou restringir seu acesso ou induzi-la a tomar decisões contrárias à sua vontade".

O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, tem mediado conversas sobre a importância da participação das mulheres em espaços de poder. O objetivo é despertar maior interesse e engajamento do público feminino na vida política. Em um deles participou a atriz Camila Pitanga, que é embaixadora da ONU Mulheres (Organização das Nações Unidas).

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Foi criado também o Guia de Segurança do Instagram para Mulheres na Política. Há ainda a comissão TSE Mulheres, formada por servidoras do tribunal para acompanhamento das ações sobre a participação feminina na Justiça Eleitoral, e o site Participa Mulher.

Leia mais: Candidatas mulheres têm 2,5 vezes menos chances de serem eleitas

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Guia de Segurança

Para incentivar as candidaturas femininas, o Instagram preparou um documento que orienta mulheres que decidiram se candidatar ou que já ocupam um cargo eletivo a se protegerem de comportamentos de ódio e preconceito nas redes sociais. Cerca de 70% das mulheres indicam o assédio online como um grande problema. No caso dos homens, o índice é de 54%.

Entre as dicas do guia estão como restringir interações indesejadas, denunciar eventuais violações às políticas da plataforma, aplicar filtro de comentários no perfil e como agir diante de comentários abusivos. O documento também traz noções de segurança online para prevenir ataques de hackers. A intenção, segundo o TSE, é "compartilhar as principais ferramentas que podem ser aliadas das mulheres na comunicação segura com o eleitor".

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O combate à desinformação também é abordado. O guia indica como acessar informações de determinadas contas no Instagram, como data em que foi criada, atividades e as publicações ou anúncios que as impulsionaram. Também orienta as candidatas a denunciar as publicações que tenham fake news.

Para denúncias de violência contra a mulher, existe a Central de Atendimento à Mulher, basta ligar 180.

Participação mínima

O Colégio de Dirigentes das EJEs (Escolas Judiciárias Eleitorais) decidiu recentemente iniciar estudos para publicação de nova portaria que estipule participação mínima de 30% de mulheres em eventos das escolas regionais.

Leia ainda: Regra de 30% de fundo eleitoral para mulheres ainda gera dúvida

Uma portaria publicada pelo TSE em setembro determinou que, a partir de agora, cursos, seminários, concursos e demais atividades institucionais e educacionais promovidas pela EJE/TSE contarão com, no mínimo, 30% de mulheres nos papeis de palestrantes, professoras, entrevistadas e avaliadoras, entre outras funções de destaque.

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