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Problema em processador do TSE provocou atraso, afirma Barroso

Presidente da Corte Eleitoral explicou que um dos processadores de um dos supercomputadores falhou e teve que ser substituído

Eleições 2020|Mariana Londres, de Brasília

O presidente do TSE ministro Luís Roberto Barroso
O presidente do TSE ministro Luís Roberto Barroso O presidente do TSE ministro Luís Roberto Barroso

O atraso na divulgação dos votos nas Eleições 2020 se deve a um problema em um dos processadores dos supercomputadores do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), segundo o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso

"Houve um atraso na totalização dos resultados por conta de um problema técnico. Um dos núcleos dos processadores de um dos supercomputadores falhou e precisou ser reparado. Amanhã espero poder dar a explicação técnica", explicou Barroso.

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O presidente da Corte Eleitoral explicou que resultados não serão comprometidos com o atraso. 

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"O sistema eleitoral brasileiro funciona assim: ao início, funciona a impressão zerésima e, ao final do dia, se imprime o boletim daquela urna com o fiel resultado ali depositado. A ideia de que a demora possa trazer consequência para o resultado não faz sentido, pois o resultado já saiu no momento em que boletim foi impresso, em diversas urnas, e distribuído aos partidos", detalhou.

Em seguida, continuou: "Os TREs encaminharam os dados para o TSE. O problema aconteceu exclusivamente aqui, técnico de hardware. Dados chegaram íntegros, mas o processo de somar ficou extremamente lento em razão de um dos processadores ter sofrido problema técnico".

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A divulgação dos dados da apuração está atrasada em todo o País. Nas últimas eleições municipais, em 2016, o primeiro resultado do primeiro turno foi divulgado perto das 17h30, com a reeleição do prefeito de Palmas (TO), Carlos Amastha (PSB). 

Antes da coletiva, o TSE divulgou uma nota esclarecendo que o atraso para a divulgação dos resultados da apuração decorre de lentidão no processo de totalização dos votos (soma dos votos), sem relação com o vazamento de dados dos servidores ou com a tentativa de ataque hacker ao sistema do TSE.

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De acordo com a nota, os dados estão sendo remetidos normalmente pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e recepcionados normalmente pelo banco de totalização, que está somando o conteúdo de forma mais lenta que o previsto.

Primeiro ano

Este é o primeiro ano em que os dados da votação estão sendo totalizados pelo TSE. Até as últimas eleições, os dados eram totalizados pelos TREs (Tribunais regionais eleitorais) e enviados ao Tribunal Eleitoral. Em 2020, o processamento está todo sendo feito pelo TSE e a expectativa era que com isso a apuração seria mais rápida. 

"De fato, houve alteração e totalização foi centralizada no TSE. Desde o primeiro momento, não tive simpatia por essa opção que não foi tomada por mim. Por ser uma novidade, pode estar na origem da instabilidade que nós sofremos. A rede de transmissão de dados é fechada e não houve ataque", argumentou.

Barroso foi além: "Quanto à apuração, eu conversei com Rolando Alexandre, a investigação está em curso, mas se apurou que as informações vazadas eram totalmente irrelevantes. Nome de alguns ministros aposentados que são encontradas em sites do TSE e de outros tribunais."

Justiça: "Não há indício de prejuízo ao pleito na tentativa de ataque"

Na entrevista coletiva das 15h deste domingo, o ministro Barroso admitiu que houve uma tentativa frustrada de ataque hacker ao sistema do TSE neste domingo, mas que havia sido neutralizado.

O ministro explicou ainda que o sistema de proteção criado pelo tribunal após o ataque ao STJ (Superior Tribunal de Justilça) contribuiu para a lentidão que os eleitores enfrentaram para justificar ausências no aplicativo e-título ao longo deste domingo.

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