Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Tarcísio de Freitas diz que buscará alianças com prefeitos em disputa por 2º turno ao governo de SP

Candidato do Republicanos alcançou 9.550.144 de votos, contra 8.013.525 de Fernando Haddad; 2º turno será em 30 de outubro

Eleições 2022|Do R7

Tarcísio vai disputar governo de São Paulo no segundo turno contra Haddad
Tarcísio vai disputar governo de São Paulo no segundo turno contra Haddad Tarcísio vai disputar governo de São Paulo no segundo turno contra Haddad

O candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou, neste domingo (2), que irá buscar o diálogo com prefeitos do estado para apresentar as propostas de governo aos paulistas. "Vamos abrir conversas com os prefeitos. Nos municipios é que estão os problemas. Queremos buscar alianças, buscar aderência ao projeto que estamos apresentando para São Paulo", disse ele em coletiva de imprensa realizada após a divulgação do resultado das eleições. 

Os candidatos Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) vão disputar o segundo turno em São Paulo no dia 30 de outubro Com 96,16% das urnas apuradas, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Tarcísio alcançou 9.513.366 (42,42%) e Haddad, 7.984.915 (35,61%) de votos. Com isso, os dois candidatos seguem na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes e voltam a se enfrentar nas urnas.

Tarcísio agradeceu aos paulistas que votaram nele neste primeiro turno. "Não tenho palavras para agradecer à população do estado de São Paulo. A gente espera um bom resultado. O projeto trazia algo diferente para São Paulo e estava sendo bem acolhido."

Nas próximas semanas, Tarcísio afirmou que pretende se reunir com prefeitos de vários municípios para discutir alianças. "Nenhum projeto vai ser descontinuado. Buscamos concluir obras que estão inacabadas. Vamos abrir conversas com os prefeitos. Nos municipios estão os problemas. Buscar alianças, buscar aderência ao projeto que estamos fazendo para São Paulo", disse ele. 

Publicidade

Disputaram a preferência dos eleitores paulistas os candidatos Rodrigo Garcia (PSDB), Elvis Cezar (PDT) e Vinícius Poit (Novo). O atual governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB), teve 4.102.943, o que equivale 18,4% dos votos. Ele ficou em 3º lugar na disputa.

Freitas, que é ex-ministro, teve o apoio político do presidente Jair Bolsonaro, e Garcia, que foi vice-governador durante a gestão Doria, vinculou a imagem às políticas de combate à pandemia de Covid-19 do então governador.

Publicidade

Proposta dos candidatos

Tarcísio de Freitas, de 47 anos, é engenheiro civil e militar da reserva. Atuou como ministro de Infraestrutura de Bolsonaro e deixou o cargo para ser candidato a governador de São Paulo neste ano, pelo partido Republicanos. Nascido no Rio de Janeiro, Freitas foi diretor do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

Próximo a Bolsonaro, Freitas usou a campanha para apoiar bandeiras do presidente e se apresentar à população. “Vou mostrar quem é o Tarcísio, que não é um cara que nasceu ministro, mas foi ungido ministro, que tem 17 anos de Forças Armadas, já passou um ano na floresta amazônica, dormindo na rede, que esteve no Haiti e que tem sensibilidade e capacidade de realização, candidato do Bolsonaro em São Paulo", disse.

Publicidade

Haddad tem defendido a educação como sua principal bandeira para o governo paulista. Durante a campanha, ele afirmou que vai investir em políticas públicas com foco na alfabetização de crianças e na transformação do ensino médio. O candidato petista pretende atuar na unificação das Etecs no estado e na ampliação do ensino integral, com cursos profissionalizantes.

Haddad é formado em Direito, com mestrado em Economia e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo. O candidato liderou as pesquisas eleitorais para o Governo de São Paulo desde o início da campanha. Essa foi a quarta vez que o petista disputou uma eleição. Em 2016, ele não conseguiu se reeleger para a prefeitura e perdeu a disputa para João Doria (PSDB). Em 2018, ele também não conseguiu vencer Bolsonaro quando substituiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à época inelegível.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.