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TSE suspende propaganda de Lula que liga Bolsonaro a armas

A ministra Isabel Gallotti entendeu que as declarações do presidente foram tiradas de contexto

Eleições 2022|Renato Souza, do R7, em Brasília

Ex-presidente Lula durante evento de campanha no segundo turno das eleições
Ex-presidente Lula durante evento de campanha no segundo turno das eleições Ex-presidente Lula durante evento de campanha no segundo turno das eleições

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) suspendeu um trecho da campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que liga o presidente Jair Bolsonaro (PL) à comercialização desenfreada de armas de fogo. A decisão é da ministra Isabel Gallotti, que afirmou que o vídeo usa declarações fora de contexto.

No vídeo da campanha, Lula apresenta falas de Bolsonaro sobre querer "todo mundo armado" e liga o caso a armas nas mãos de crianças, agressões a mulheres e crimes contra a vida. A campanha se refere à facilitação ao acesso de posse e porte de armas de fogo.

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Na avaliação da ministra, a frase dita pelo chefe do Executivo está descontextualizada. Ela atendeu ao pedido dos advogados da campanha de Bolsonaro, que alegam propaganda eleitoral negativa, além de outras violações da legislação.

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Os advogados afirmam que "o uso de arma por criança, para a intimação de mulheres ou para execuções sumárias" nunca foi defendido por Bolsonaro. De acordo com a decisão, se o trecho em questão for excluído, as demais peças podem continuar a ser exibidas.

Fake news

No encontro com representantes de plataformas digitais, o presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes, afirmou na útlima quarta-feira (19) que a propagação de notícias falsas cresceu na campanha do segundo turno.

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“Nós avançamos muito no primeiro turno. Tivemos, graças ao apoio das plataformas e redes sociais, um primeiro turno bem dentro do razoável, talvez até melhor do que todos nós esperávamos. Mas estamos tendo um segundo turno piorando cada vez mais nesse aspecto. E isso, da parte do TSE, vem demandando medidas mais duras”, afirmou Moraes.

Leia mais: Moraes diz que notícias falsas cresceram no segundo turno e demandam 'medidas mais duras'

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