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Dados de emprego do IBGE serão divulgados perto da eleição

Instituto adiou para o dia 25 de setembro a divulgação completa da taxa média de desemprego

Empregos|

Esse foi o terceiro atraso seguido na publicação do indicador
Esse foi o terceiro atraso seguido na publicação do indicador Esse foi o terceiro atraso seguido na publicação do indicador

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) adiou para 25 de setembro, um pouco antes das eleições, a divulgação da taxa média de desemprego de julho medida pela PME (Pesquisa Mensal de Emprego), prevista para esta quinta-feira (21), por causa da greve dos servidores.

Esse foi o terceiro atraso seguido na publicação do indicador. Naquela data, o IBGE divulgará também os dados de maio e junho, que já haviam sido adiados, e também informará os números de agosto.

A greve de servidores acabou na semana passada após quase 80 dias, mas os dados referentes a Salvador e Porto Alegre da PME de julho não foram concluídos a tempo da divulgação.

O primeiro turno das eleições presidenciais está marcado para 5 de outubro, num cenário de fraca atividade econômica e inflação elevada.

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A presidente Dilma Rousseff (PT) e o mercado de trabalho é uma das suas principais armas na campanha de reeleição. Em abril, último dado da PME, a taxa de desemprego ficou em 4,9%, o menor patamar histórico para esses meses e beneficiada pela menor procura por uma colocação.

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Segundo dois técnicos do IBGE ouvidos pela Reuters, sob condição de anonimato, a divulgação dos dados perto das eleições é uma coincidência e os números continuarão vindo "confortáveis para qualquer governo", mantendo as leves variações vistas nos últimos tempos.

Eles lembram, no entanto, que o mercado de trabalho não vive um momento bom por conta da fraca geração de novos postos de trabalho, afetada pela atividade econômica anêmica.

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Dados mais recentes do Caged, do Ministério do Trabalho, mostram que o mercado formal de trabalho teve contratações líquidas com ajuste de 588.671 trabalhadores no primeiro semestre, pior resultado para o período desde 2009, auge da crise internacional.

Pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE, que tem maior abrangência nacional e divulgação trimestral, a taxa média de desemprego estava em 7,1% entre janeiro e março passados.

O IBGE informou ainda que também foram alteradas as datas de divulgação da Pnad Contínua em razão da greve.

Os dados do segundo trimestre, que seriam divulgados em 28 de agosto, serão disponibilizados em 6 de novembro. Já os números do terceiro trimestre, programados para 6 de novembro, só serão informados em 9 de dezembro.

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