27 de Maio de 2016
"Até que a morte os separe” é para os fracos – para Alejandro Garcia, 84. é que não é
Alejandro Garcia, de 84 anos, ficou completamente devastado quando sua mulher. Maria Antonia, morreu de infecção pulmonar em 2007.
As coisas só ficaram piores quando seu filho morreu pouco tempo depois, vítima de leucemia.
Quando a maioria das pessoas pensaria em desistir de tudo e tomar atitudes drásticas, Garcia – que vive na cidade de Tamalemeque, na Colômbia – se voltou para o lado certo.
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Garcia parou de beber, parou de fumar e decidiu investir cuidadosamente os miseráveis R$ 145 que recebe do governo a cada dois meses.
Faz cinco anos que ele mora em uma casa que ele mesmo construiu, dentro do cemitério de Tamalemeque, bem ao lado do túmulo de Maria Antonia.
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Jose Manuel Pacheco, que trabalha no cemitério, disse ao jornal El Heraldo que Garcia recebe visitas todos os dias e que é uma figura bastante conhecida na cidade.
- Ele passa o dia todo aqui e só sai quando vai comer e, depois, volta para cá e fica cuidado da esposa.
Garcia diz que não vai parar de trabalhar na casa até o fim dos seus dias.
- A primeira casa que eu construí era de papelão e pedaços de madeira e, aos poucos, eu fui melhorando. Com o meu próximo pagamento, eu vou botar azulejos no chão.
Só o amor constrói, não?
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