O fim do surto de doenças virais transmitidas por mosquitos no verão pode estar próximo. Pesquisadoras do programa de mestrado e doutorado da Universidade Federal de Uberlândia associam o veneno de cobra ao tratamento da dengue, febre amarela, febre por zika e chikungunya
Reprodução/Record TV
O estudo com compostos retirados do veneno de cascavel é inédito e já dura dois anos
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Para realizar a pesquisa, duas células vivas foram usadas para verificar se os compostos atuam inibindo a infecção
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Uma molécula do veneno de cobra foi inserida na primeira célula, que depois foi exposta aos vírus das doenças
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A outra célula foi infectada primeiro pelo vírus, e depois recebeu molécula do veneno
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Duas proteínas, a
fosfolipase A2 e a crotapotina, atuam neste processo. No veneno da serpente, elas são associadas como subunidades de um complexo proteico, a crotoxina, que também já foi testada
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O mesmo estudo foi feito com moléculas criadas a base de plantas em laboratórios e teve efeito positivo, inibindo a produção do genoma viral
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O caminho para chegar à indústria farmacêutica ainda é longo. Na segunda fase da pesquisa, as moléculas serão aplicadas em camundongos e
ratos de laboratórios. Depois, o teste será feito em humanos saudáveis e doentes para
comprovar a eficácia.