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William MacDonald foi o primeiro serial killer registrado a agir na Austrália. Ficou conhecido como "O Mutilador", por arrancar os órgãos genitais de suas vítimas — todas homens — com uma gilete. Foi um ser humano desprezível e brutal, mas quando chegou a hora de pagar foi exemplar: com chances de sair da cadeia, preferiu apodrecer e morrer lá, por querer "se livrar do próprio lado sombrio"
Reprodução/Arquivo Público
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William matou ao menos quatro homens em sua (felizmente) curta carreira de assassino serial
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Sua atuação entre os anos 1961 e 63 assombrou Sydney, a maior cidade da Austrália
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Ficou conhecido como "O Mutilador" pela característica de suas vítimas quando encontradas: ele arrancava os órgãos genitais das vítimas como um último toque de crueldade
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Ele nunca escondeu que tinha um passado sinistro: segundo William, ele fora estuprado quando era cabo do Exército servindo na Inglaterra
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Após o incidente ele foi diagnosticado com esquizofrenia em 1947, mas libertado pouco depois, quando assumiu uma nova identidade (ele se chama Allan Ginsberg) e foi morar primeiro no Canadá e depois Austrália, aos 30 anos
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Segundo ele, o trauma reverberou em toda a sua trajetória de assassino
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William conta que a primeira vez que matou foi "por impulso, sem planejamento"
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Ele se encontrou com um rapaz em uma cidade do interior e, enquanto bebiam, "teve vontade" e colocou as mãos na garganta dele e o sufocou. Quando a vítima tentou gritar, ele a jogou na cama e a sufocou com um lençol
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Após a primeira morte, ele não conseguiu mais parar e fugiu para Sydney, onde matou mais gente, de forma muito pior
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Alfred Reginald Greenfield foi sua segunda vítima: ele foi esfaqueado e castrado!
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Segundo William, ele matou Alfred por ele ter lembrado do estupro dele quando era do Exército, o que ele disse em um depoimento após ser preso
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Cinco meses mais tarde foi a vez de Ernest William Cobbin, morta com os mesmos requintes de crueldade. Por essa época, William MacDonald já era comparado com Jack, o Estripador (Na imagem, William Sinclair, um dos suspeitos de serem o serial killer inglês)
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A próxima vítima foi Patrick Joseph Hackett, morto pelos mesmos motivos, segundo MacDonald
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Após a polícia iniciar uma caçada para prender o assassino, William novamente fugiu
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Trocou de nome para Alan Edward Brennan e foi para a Nova Zelândia, mas acabou denunciado por um funcionário de um trem em que ele viajava
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Após a prisão, ele admitiu ser "portador de uma vontade incontrolável de matar"
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Por isso foi condenado à pena de morte, onde ficou tranquilamente por várias décadas
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Após 39 anos preso, ele foi avaliado para a liberdade condicional, após ser considerado "legalmente insano e esquizofrênico"
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Mas William jamais deu entrada no processo da condicional, por não querer sair da cadeia. Ele disse ainda se assustar com o "lado sombrio dele" e afirmou que precisava continuar preso ou mataria de novo. E lá ele continuou até a morte, em 12 de maio, aos 90 anos, de causas naturais
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