Anissa Weier, uma das esfaqueadoras do macabro "caso Slender Man", fez um requerimento para ser solta, após sete anos internada em uma instituição psiquiátrica
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O pedido é também um requerimento de redução da pena de reclusão, uma vez que ela foi condenada à 25 anos de internação em uma instituição psiquiátrica especializada em crimes graves
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Segundo Anissa, hoje com 19 anos, "já foram esgotadas as possibilidades de tratamento" na instituição e apenas uma reintegração à sociedade poderia ajudá-la agora
Junto com uma amiga (Morgan Geyser), também de 12 anos na época, ela esfaqueou 19 vezes uma colega de escola para provar que o Slender Man (uma lenda urbana surgida em fóruns de terror) era real
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Anissa e Morgan atraíram Payton Leutner — melhor amiga delas — para um parque em Waukesha (Wisconsin, EUA), após uma festa do pijama
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Payton Leutner conseguiu sobreviver, após seis dias internada
O caso, ocorrido em 2014, chocou o mundo e apontou para os possíveis perigos da cultura da internet no "mundo real"
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"Se eu quiser me tornar um membro produtivo da sociedade, preciso fazer parte dela", afirmou a condenada, em uma carta obtida pela rede WDJT-TV
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"Ao solicitar liberdade condicional ao Tribunal, NÃO estou dizendo que terminei o meu tratamento. Estou afirmando que esgotei todos os recursos disponíveis para mim no Instituto de Saúde Mental Winnebago", completou o pedido
Michael Bohren, juiz do caso, marcou para 26 de março a data limite para apresentação de documentos sobre o caso. Uma audiência de acompanhamento foi marcada para 11 de junho, quando a questão deve ser apreciada
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Mesmo se for liberta da reclusão, profissionais de saúde acompanharão a saúde mental de Anissa até ela completar 37 anos
As duas acreditavam que seriam "servas de Slender Man" caso cometessem um crime para ele, e ainda protegeriam amigos próximos da fúria do personagem — descrevemos em detalhes o caso em 2019
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Já Morgan Geyser foi considerada inocente por possuir doença mental (esquizofrenia, que o pai dela também tem). Ela condenada à 40 anos de internação, com possibilidade de saída da reclusão, dependendo da resposta ao tratamento