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Se você achava que aquela máxima hippie de "não faça guerra, faça amor" era apenas um sonho, estas fotos vão te fazer mudar de ideia. Elas são lindas, são empoderadas (armas não mão são empoderamento o bastante, não são?) e abraçaram a carreira militar...
Nós não sabemos os nomes delas, mas, afinal... quem se importa? Uma rosa que não se chama rosa não tem, ainda assim, o mesmo perfume?
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A gente é completamente a favor das oportunidades iguais para homens e mulheres
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Esse tipo de atitude faz com que o mundo seja melhor, a economia ande mais rápido e as crises sejam menos frequentes
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Além disso, o ponto de vista feminino tende a ser mais democrático que o masculino
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Em 2017, completam-se 100 anos de presença feminina nas forças armadas
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O primeiro exército a aceitar mulheres nas forças armadas foi a Rússia
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O nome do batalhão em que essas pioneiras lutaram não era nada encorajador
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Lideradas por Maria Bochkareva, a tropa de 300 mulheres (sim, iguail aos 300 de Leônidas de Esparta na Batalha de Termópilas) recebeu o nome de Batalhão Feminino da Morte
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Essas 300 mulheres, durante a 1º Guerra Mundial, enfrentaram o exército alemão na cidade de Smorgon, na Bielorússia
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Antes disso, algumas mulheres já haviam combatido na linha de frente, mas sempre disfarçadas de homens
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Uma exceção foi o caso de Margareth Corbin, uma norte-americana que lutou ao lado do marido na Guerra Da Revolução Norte-Americana em 1776 e, por causa disso, foi condecorada com o título de soldada em 1779. Corbin foi a primeira mulher a conseguir isso nos EUA
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O exército brasileiro tem uma história semelhante com o caso do soldado Medeiros, que lutou contra Portugal na Guerra da Independência, em 1822
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Soldado Medeiros era fera nas armas, tinha uma coragem de leão e uma disciplina exemplar
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Só por essas qualidades, Medeiros já merecia destaque, mas havia mais coisas
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Medeiros, na verdade, se chamava Maria Quitéria de Jesus Medeiros e foi a primeira brasileira a integrar uma unidade militar
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Maria Quitéria se alistou contra a vontade de seu pai e, durante todo o tempo que esteve em combate, esteve disfarçada de homem — com as roupas emprestadas pelo cunhado
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Quem diria, hein?
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Afinal, o que o homem é capaz de fazer, a mulher também é — e de salto
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Mesmo de coturno, elas também fazem por merecer
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No Brasil, as mulheres estão nas forças armadas há 24 anos
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Faz 24 anos que o Brasil sabe da eficiência das mulheres em todas as áreas
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Porém, no Brasil, elas ainda não exercem a função bélica — que é aquela função que ninguém quer precisar exercer
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Quem é que quer fazer guerra?
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Até os cães da guerra sabem o que é melhor pra eles
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As mulheres conquistaram o espaço, mas falar em conquista soa meio besta
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Afinal, elas merecem todo espaço que um homem pode ocupar
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É ou não é?
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Não dá pra dizer que não!
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O fato é que desde maria Quitéria, a mulher brasileira mostra seu valor nas forças armadas
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Durante a 2ª Guerra Mundial, o Brasil enviou 70 mulheres voluntárias
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Depois que a guerra acabou, estas mulheres foram condecoradas
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Além de condecoração, elas receberam patentes e foram dispensadas do serviço militar ativo
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No caso da Marinha, as mulheres começaram a ocupar os quadros a partir de 1980
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Foi neste ano que o ingresso na Força foi regulamentado por lei
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Atualmente, a Força Naval Brasileira conta com 6.981 mulheres militares
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Já a Força Aérea Brasileira (FAB) criou o Corpo Feminino da Reserva da Aeronáutica (CFRA) em 1981
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No ano seguinte, o CFRA apresentava uma turma de 150 mulheres
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Elas eram psicólogas, enfermeiras, analistas de sistemas, assistentes sociais, fonoau¬diólogas, nutricionistas e biblioteconomistas, entre outras
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No Exército Brasileiro, a primeira turma de formação envolvendo mulheres foi aberta em 1992
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Essa primeira turma tinha com 49 alunas
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Em 1996, a Força Terrestre instituiu o serviço militar feminino voluntário para médicas, dentistas, farmacêuticas, veterinárias e enfermeiras de nível superior
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Nesse mesmo ano, incorporou a primeira turma de 290 voluntárias para prestarem o serviço militar na área de saúde
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De lá para cá, o número de mulheres no Exército só aumentou, alcançando o patamar de 5.400 integrantes
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Mas se é pra falar de crescimento, é preciso falar da FAB
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Na Força Aérea Brasileira, o número de mulheres cresceu avassaladoramente
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Em 2003, a FAB contava com 3.662
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Em 2012, o número já havia crescido para 9.299
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A Aeronáutica é a Força Armada com mais mulheres
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Sabia que o Brasil tem mulher que é piloto de caça?
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Um passo de cada vez, é claro, mas é legal ver que estes passos estão rolando
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Em 25 de novembro de 2012, a capitão-de-mar-e-guerra Dalva Maria Carvalho Mendes entrou para a história
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Dalva é da Marinha
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Mais precisamente, Dalva é do quadro de médicos do Corpo de Saúde da Marinha
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O grande lance é que Dalva foi a primeira brasileira a alcançar o posto de oficial general das Forças Armadas
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Isso aconteceu quanto ela foi promovida a contra-almirante
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O que mais falta?
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Ainda falta bastante coisa, mas o caminho está aberto
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Sim porque, no Brasil, as mulheres só podem ocupar funções administrativas ou na área de saúde — até agora
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Neste ano, deve sair o primeiro edital convocando mulheres combatentes
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Assim, as mulheres vão entrar na única área que ainda falta - na área bélica
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As aprovadas ingressarão na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) em 2017
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Com tudo seguindo seu curso normal, em 2021, eles deverão concluir a escola como oficiais de infantaria, cavalaria ou artilharia, entre outras áreas
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Segundo o Ministério da Defesa, a Marinha tem 6922 mulheres militares — 10,08% do efetivo da força
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Segundo o Ministério da Defesa, o Exército tem 6009 mulheres militares — 3,2% do efetivo da força
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Segundo o Ministério da Defesa, a Aeronáutica tem 9322 mulheres militares — 13,78% do efetivo da força
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Vai encarar?
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Melhor deixar essa coisa de guerra de lado e voltar ao velho lema dos hippies, não?
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