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Por motivos misteriosos que envolvem religião, vontade de viver
eternamente ou simplesmente rituais estranhos de culturas quase
incompreensíveis no Ocidente, muitos gostam de mumificar os mortos. Na
hora isso deve parecer uma boa ideia, mas alguns milhares de anos depois
a prática parece mais bizarra do que deveria.
Mas, múmia não é tudo igual, e por isso é importante conhecer os segredos das múmias mais famosas da história
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Apesar das múmias egípcias serem as mais famosas, essas aqui consegue
superar tudo e ser a mais assustadora e chamativa de todas. Duvida? Pois
saiba que se trata de uma criança de uns 15 anos achada em vulcão da
Argentina perfeitamente conservada
Reprodução/Daily Stormer
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Mas o detalhe mais bizarro é como ela provavelmente morreu: sacrificada com mais duas crianças, há cerca de 500
anos
Reprodução/Daily Stormer
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Entretanto, médicos que a examinaram, disseram que ela sofria de alguma
doença respiratória devido a presença de bactérias nos pulmões dela
Reprodução/Daily Stormer
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Essa múmia e as outras duas encontradas estavam totalmente bêbadas
quando foram sacrificadas, provavelmente com alguma cerveja de milho,
além de drogadas com uma mistura potente de folhas de coca
Reprodução/Daily Stormer
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Ah, outro detalhe: ela estava amarrada quando foi encontrada, em 1999. É muita história para uma múmia só
Reprodução/Daily Stormer
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Outra vítima de sacrifícios antigos: essa múmia faz parte de um conjunto de várias outras que foram sacrificadas na Dinamarca
Reprodução/Wikimedia Commons
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Cortes no pescoço indicam que o negócio foi feio com essa múmia: algum
sacerdote fortão quase arrancou a cabeça das vítimas com algum objeto
cortante. Tudo há uns 2 mil anos atrás
Reprodução/Irablock
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A cara de sofrimento dessa vítima de cerca de 40 anos diz tudo, além do
fato de que ela foi encontrada com o rosto quase completamente virado
para trás, uma mostra do sofrimento que ela passou antes da hora final. O corpo foi descoberto em 1952, em um pântano, que o preservou por todo esse longo tempo
Reprodução/Nematode.edu
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Finalmente a múmia mais famosa, mas não a mais estranha. Estamos falando
de Tutancâmon, provavelmente o faraó que criou o interesse mítico moderno por múmias
Reprodução/Wikimedia Commons
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O túmulo do faraó foi descoberto em 1922, na cidade de Tebas, em uma
câmara com tesouros (o caixão dele era de ouro), que não havia sido
violada pelos ladrões que tiveram acesso a parte do túmulo do rei
Reprodução/Canal Blogs
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Mas aí a múmia mostrou sua força e uma maldição foi liberada assim que a câmara foi acessada
Reprodução/Goista.com
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Para começar, o grande financiador da exploração do túmulo morreu pouco
mais de um mês depois da abertura da câmara e nem chegou a ver a múmia
do faraó!
Reprodução/Huffington Post
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A cadela dele uivou no instante que a câmara foi aberta e morreu logo
depois, assim como o canário dele, que foi devorado por uma serpente (e
nunca é demais lembrar que a serpente era considerada o animal que
protegia os faraós)
Reprodução/Canal Blogs
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O sistema de energia de Londres teve uma falha de grandes proporções
nunca totalmente explicada exatamente no momento da abertura da câmara
Reprodução/Freedom Days
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Mas a maldição não parou por aí: nos meses seguintes, morreram um meio
irmão do financiador, a enfermeira dele, o médico e outros visitantes da
câmara. O único que escapou foi Howard Carter, justamente o cara que
entrou na câmara primeiro (a esquerda, ao lado de Lord Carnarvon, o que mais sofreu com a maldição)
Reprodução/Antigo Egito
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Essas múmias aqui são carregadas de ironia, já que são datadas de 1845, e
os corpos são de exploradores que buscavam uma passagem no extremo
norte da América, quase no Ártico
Reprodução/Emlii
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Bom, eles não encontraram nada, mas as múmias deles permaneceram congeladas no solo canadense
Reprodução/Blog of History
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Em 1984 alguns antropólogos viajaram para a região e exumaram os corpos.
Através de exames, eles descobriram que os homens morreram de pneumonia
severa, além de intoxicação provavelmente causada pelo sistema de
destilação do navio. Provavelmente eles tomaram um susto quando viram as
expressões de morte dos mortos na exploração
Reprodução/Tumblr
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Outra múmia assustadora envolvida com religião: esse monge budista
chamado Dashi-Dorzho Itigilov chamou seus aprendizes para meditar e
simplesmente morreu no meio do processo
Reprodução/OK Nation
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Ele foi enterrado do jeito que estava, em posição de lótus, em um caixão de pinho, e o corpo dele se recusou a deteriorar
Reprodução/OK Nation
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O bendito monge já foi exumado duas vezes e nada da decomposição
começar. Legistas afirmam que o corpo aparenta ser de um falecido há 36
horas e não 100 anos
Reprodução/Sky Rock
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O que assusta os especialistas é que o corpo não passou por qualquer método de embalsamento para ficar tão bem conservado assim
Reprodução/Misteries
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Ao contrário de Itigilov, os monges Sokushinbutsu não viravam múmias
"sem querer", mas desenvolveram um processo lento para se tornarem
múmias AINDA VIVOS, em um processo que durava cerca de 10 ANOS
Reprodução/Georduru
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Tudo é mais macabro do que você pode imaginar, e os monges da Seita
Shingon levavam o fanatismo a extremos poucas vezes encontrados
Reprodução/Biku.jp
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O ritual final de auto-mumificação durava mais de 4000 dias e começava
com uma dieta quase sem líquidos e composta quase exclusivamente por
sementes, aliada a exercícios físicos pesados, o que durava 1000 dias
Reprodução/Georduru
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Depois de perderem bastante gordura e líquidos era hora dos próximos
1000 dias, onde comiam apenas raízes e substâncias laxantes, além de
substâncias tóxicas para expulsarem bactérias e fungos do corpo
Reprodução/Obituario.org
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Com isso ele morria aos poucos e evitava que o corpo se deteriorasse
rapidamente quando a hora da morte chegasse. Isso também o preparava
para a terceira parte do ritual
Reprodução/Sick Chirpse
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A terceira parte era coisa de louco: entrar em uma pequena câmara de
pedra, ficar na posição de lótus e esperar a morte. O caixão tinha
apenas um tubo para ele não morrer sufocado e um sino, para ele avisar
que ainda estava vivo
Reprodução/Tofugu
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Após a morte ser confirmada, eles retiravam o tubo de ar e vedavam o
caixão por mais 1000 dias, para depois abri-lo. Caso o monge estivesse
conservado, ele seria considerado um "Buda Vivo"
Reprodução
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Registros apontam que, entre as centenas de monges que tentaram, apenas
24 deles conseguiram chegar ao resultado esperado e até hoje mantêm as
roupas e acessórios que usaram quando foram "enterrados". Em 1800 o
governo japonês proibiu essa prática por ser uma forma de suicídio (o
famoso harakiri dos samurais também se enquadrou no mesmo esquema)
Reprodução/Today I Found
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Eva Perón, mulher do presidente argentino Juan Perón, faleceu quando
tinha apenas 33 anos, vítima de câncer, mas seu corpo passou por
processos de mumificação para o povo dar uma olhada nela mais uma vez
Reprodução/Wikimedia Commons
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Difícil pensar em algo mais bizarro que isso. Mas ainda piora, já que ROUBARAM a múmia dela e enterraram lá na Itália
Reprodução/The Clinic
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Apenas 16 anos depois a múmia foi exumada e devolvida a Juan Perón, que viva em Madrid após um golpe de Estado
Reprodução/El Tiempo
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Mas o tempo passa e Juan foi eleito presidente de novo em 1973 e a múmia
voltou para a Argentina, onde foi exposta a visitação pública pela
terceira vez. Em 1974, ela finalmente foi enterrada no mausoléu da família, em Buenos Aires
Reprodução/El Tiempo
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Junto com Eva, outros políticos foram embalsamados. É o caso do líder da Revolução Russa Vladimir Lenin
Reprodução/El Tiempo
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E o comunista chinês Mao-Tse Tung. Já pensou se a moda pega com outros políticos?
Reprodução/Wikimedia