-
O lugar já foi descrito como um dos "mais horripilantes do mundo". Não é à toa que o Athens Lunatic Asyllum, conhecido também com The Ridges, ganhou esse título. Localizado em Athens, no estado de Ohio (EUA), o local, hoje abandonado, abrigou pacientes com problemas mentais, criminosos e doentes com tuberculose. Por muito tempo, suas instalações foram palco de atrocidades cometidas contra os internos. Os médicos faziam, por exemplo, a lobotomia, uma violenta intervenção cirúrgica no cérebro com resultados traumáticos
Reprodução/montagem R7
-
O manicômio abandonado ganhou fama além de assombrado. Ele é conhecido também por aparições de fantasmas, histórias de gente que morreu em cela e foi vista vagando pelo local, suicídios, assassinatos ou mortes de pacientes e por ser palco de filmes de terror. Documentários já foram feitos sobre o local, mostrando o que seriam aparições reais de espíritos
Reprodução
-
Essa reputação fantasmagórica só aumenta porque, além de tudo, o hospital tem três cemitérios dentro da área em que foi construído, com covas lotadas com corpos sem identificação de internos que morreram ali
Reprodução
-
Muita gente acabou morrendo no hospital. Não só em resultado da lobotomia. Há relatos de tortura, experiências com cérebros humanos, abuso, espancamentos, castigos como trancafiar pacientes numa cela sem luz por semanas e choques elétricos
Reprodução
-
O lugar foi inaugurado em 1874 e fechado em 1993. Nesses mais de 100 anos de história, abrigou, além de pacientes com problemas mentais, criminosos perigosos, como serial killers e estupradores. Gente inocente e com extensa ficha policial vivia sob o mesmo teto. A maioria recebia castigos severos e tratamentos que incluíam eletrochoque, fora a temida e absurda lobotomia
Reprodução
-
As instalações desse lugar, abandonado, ainda provocam calafrios no visitante corajoso
Reprodução
-
Sobretudo porque foram divulgadas imagens do que acontecia no manicômio, como os procedimentos de lobotomia e experiências em cirurgias
Reprodução
-
Estima-se que mais de 5 mil pessoas tenham morrido no hospital, em razão desses operações, feitas, segundo se dizia, para acalmar os pacientes considerados mais perturbados e inquietos pelos médicos
Reprodução
-
Pelo menos 2 mil delas foram enterradas em três cemitérios que ficavam na área do hospital. Mais: pelo menos 1800 corpos não têm sequer identificação
Reprodução
-
A verdade é que as péssimas condições de higiene, os instrumentos cirúrgicos que não eram devidamente esterilizados e os maus tratos também levavam à morte de centenas
Reprodução
-
Repare na foto ao lado o estado em que como ficavam os pacientes, que pareciam desnutridos, abatidos e traumatizados. Muitos deles por causa do tratamento com eletrochoque
Reprodução
-
Eis os terríveis instrumentos usados nas operações de lobotomia
Reprodução
-
As fotos das experiências com cérebros dos pacientes são chocantes e perturbadoras
Reprodução
-
Revelam as atrocidades cometidas por anos no hopistal
Reprodução
-
Na década de 50, o manicômio chegou a abrigar até 2 mil pacientes por ano, três vezes mais que a sua capacidade
Reprodução
-
Eles serviam como cobaias brutais para médicos e enfermeiras
Reprodução
-
Eram trancafiados em celas em que mal cabia uma pessoa em pé
Reprodução
-
Era assim que eles tomavam eletrochoque
Reprodução
-
Outras fotos mostram a crueldade dessas experiências ou procedimentos. Os instrumentos penetravam nos olhos dos pacientes
Reprodução
-
O tratamento com lobotomia só foi encerrado na década de 80
Reprodução
-
Uma árvore que fica no lado de fora do prédio, que hoje pertence à universidade de Ohio, que vem recuperando algumas alas, é conhecida por aparições de um homem com uma corda no pescoço. Essa árvore teria servido de local para, imagine só, enforcamentos promovidos por funcionários do manicômio. Existem ainda relatos de inúmeros suicídios
Reprodução
-
Mas, além de toda esse passado macabro e das instalações sombrias até hoje, o hospital tem histórias de arrepiar, algumas inexplicáveis
Reprodução
-
Uma paciente chamada Margaret Schilling, por exemplo, ficou desaparecida por cinco semanas em 1979. Foram realizadas buscas no local ena região, mas não acharam a interna. Uma enfermeira encontrou o corpo de Margaret no sótão. Constatou-se que ela estava morta havia cinco semanas. A marca do corpo, misteriosamente, ainda permanece no local
Reprodução
-
Ela aparece em várias fotos do hospital. A suspeita é de que a mulher tenha se trancado no lugar e acabou morrendo de fome
Reprodução
-
Ninguém consegue explicar por que, mesmo após tendo sido limpa várias vezes, a marca do corpo permanece no mesmo local. É um dos pontos mais assustadores e visitados por curiosos
Reprodução
-
Sem contar que se credita a essa paciente algumas aparições sobrenaturais
Reprodução
-
Alguns dizem que Margaret ainda pode ser vista tentando escapar do lugar onde ela morreu
Reprodução
-
Sim: os relatos sobre as visitas sempre são pontuados por narrativas de ruídos, vozes estranhas, barulhos sem explicação
Reprodução
-
Equipes de especialistas em paranormalidade já fizeram várias ~investigações no lugar e também contaram, e filmaram, vultos
Reprodução
-
Como as instalações fazem parte do campus da universidade, os alunos também relatam fenômenos estranhos no lugar, entre os quais objetos voando do nada
Reprodução
-
Já teve gente falando que viu espíritos de pessoas, com roupa de pacientes do hospital, andando pela universidade
Reprodução
-
A maior parte dos depoimentos fala em camas sendo arrastados e barulhos de chiados. Sombras bizarras e aterradoras também podem ser vistas, segundo os visitantes
Reprodução
-
O clima pesado sugestiona as pessoas, mas são muitos anos de histórias e episódios escabrosos. No Halloween muitas escolas organizam passeios macabros pelo local. Precisa ter coragem pra encarar mesmo
Reprodução
-
Outro lugar que entrou para a História como um dos mais horripilantes do mundo, o Pilgram Psychiatric Center, em Brentwood, Nova York (EUA), que funcionou entre 1900 e 1971, chegou a ter mais de 14 mil pessoas internadas ao mesmo tempo e foi palco de cenas macabras, como as temidas lobotomias
Reprodução
-
Muitas vezes os médicos chegavam a colocar os pacientes em coma, só pra não ter que lidar com os coitados
Reprodução
-
O refeitório era no porão, sem nenhum cuidado com a higiene
Reprodução
-
Tudo era tratado na brutalidade! Barbárie total
Reprodução
-
Havia essas cadeiras, feitas pra segurar o cara no lugar de qualquer jeito!
Reprodução
-
Parece uma cadeira elétrica, mas é uma cadeira onde se prendiam os pacientes que tinham ataque
Reprodução
-
Este é o doutor Freeman, o cara que inventou a lobotomia.
Basicamente, ele cortava uns pedaços do cérebro do indivíduo e o transformava em um zumbi
Reprodução
-
Pacientes usavam trapos
Reprodução
-
Também era usada uma banheira pra acalmar certos pacientes. Chamavam isso de hidroterapia
Reprodução
-
Dá pra imaginar quanto esse cara se sentia sozinho? Leia mais aqui
Reprodução