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Qualquer um se identifica quando citamos o chamado "instinto de sobrevivência". Humanos foram feitos para sobreviver a qualquer custo, mesmo nas piores condições. Mas essas pessoas se superam e envolveram-se nas histórias de sobrevivência mais bizarras possíveis
Montagem/R7
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O comedor de moscas
Gileno Vieira da Rocha, 65 anos, é um engenheiro que trabalhava em uma obra na Floresta Amazônica, em uma cidade a 408 km de Manaus. Mas, após uma discussão com uma obra vizinha, Gileno resolveu tomar um atalho em uma estrada e daí tudo deu erradoReprodução/Vídeo?TV Amazônia
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Ele ficou perdido por sete dias e o jeito foi matar a fome comendo insetos. Moscas, abelhas e até vespas, Gileno não deixou escapar nada! E foi assim que ele sobreviveu por 12 dias no meio do mato, com policiais e bombeiros o procurando. Somente após esse tempo ele foi encontrado por equipes com cães farejadores
Reprodução/Wikimedia Commons
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O sobrevivente vampiro
Durante uma prova de resistência, em 1994, o pentatleta italiano Mauro Prosperi, 39 anos, se perdeu no meio do deserto do Saara, um dos mais quentes e secos do mundo - além de ser o maior e obviamente mais difícil de sobreviverReprodução/Adrenalist
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A 300 quilômetros de distância do percurso, Prosperi se refugiou em uma mesquita abandonada e resolveu matar a fome de um jeito corajoso: matou dois morcegos e bebeu o sangue deles. Quando a sede batia, ele bebia a própria urina.
Após nove dias de sofrimento, Prosperi foi encontrado por uma família de nômadesReprodução/Odee
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Profissão perigo
Alcides e Edgar Moreno eram irmãos especialistas em limpeza de janelas. Em um dia de trabalho, quando não utilizavam os cintos de segurança obrigatórios na rotina da profissão, o cabo da plataforma se rompeu e eles caíram de uma altura de 47 andares direto no chão, cerca de 150 metros abaixoReprodução/NY Post
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Edgar morreu na hora, mas Alcides ficou em coma com fraturas graves nas costelas, braço direito, pernas, e danos na medula. Apesar da gravidade dos ferimentos, Alcides sobreviveu e ainda conseguiu se recuperar dos ferimentos
Reprodução
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Hoje ele até consegue andar. O médico que o atendeu disse: "Se você acredita em milagres, esse é um deles"
Reprodução/Daily Mail
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Ela caiu de mais de 3 mil metros de altura e não morreu
Sente-se aí que essa história parece até invenção. Juliane Koepcke, na época com 17 anos, foi a única sobrevivente de um acidente aéreo na década de 70, quando um avião se desfez no ar após ser atingido por um raioReprodução/Arquivo
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Após esse momento, Juliane afirma que só se lembra de sentir o vento nos ouvidos e de rodopiar muito, sem qualquer direção. Por estar usando cinto de segurança, ela se manteve presa a cadeira caiu de 3 mil metros de altura direto numa floresta tropical no Peru
Reprodução/Arquivo
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Ninguém explica como ela sobreviveu, mesmo com ferimentos sérios no pescoço, joelho, clavícula e nos olhos, por causa da despressurização. Ela começou um período de sobrevivência na selva e seguiu o curso de um rio, até ser encontrada por lenhadores em uma cabana, quando seus ferimentos já estava infeccionando
Reprodução/Welt.de
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O devorador de sapos
Em 2001, Ricky Megee, 35 anos, passou uma das histórias de sobrevivência mais insanas já registradas. Após supostamente ser drogado pelos motoristas de um carro, ele ficou perdido em um deserto por quase 90 dias, na AustráliaReprodução/petersens.com
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Na dieta de Megee entravam sapos, gafanhotos, rãs... e até sanguessugas. Só os sapos e rãs exigiam alguma preparação: ele os deixava no sol para secar. O resto era quase vivo mesmo. Ele ainda conseguiu construir um pequeno abrigo, onde morou quase esse tempo todo e sobreviveu ao calor escaldante do deserto
Reprodução/Wikimedia Commons
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Quando foi encontrado, Megee foi descrito como "um esqueleto andante", devido a dieta fraquíssima dele
Reprodução/Mixstuff
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O galo sem cabeça
Essa história é tão contada que até soa como lenda urbana, mas as fotos estão aí para provar. Em 1945, o fazendeiro Lloyd Olsen, do estado americano do Colorado, foi até o quintal com o objetivo de buscar uma galinha para o jantar. Coisa simples, nada demaisReprodução
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Ele escolheu Mike, um galo de cinco meses e meio de idade. Pegou um machado e cortou a cabeça dele... MAS O GALO CONTINUOU VIVO! Exatamente isso
Reprodução
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Sem cabeça, Mike conseguia andar meio desajeitado (já que a cabeça é o centro de gravidade das galinhas) e vez ou outra se equilibrava em um pedaço de madeira, talvez para tentar cantar
Reprodução/
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Olsen conseguiu alimentar Mike pelo buraco da cabeça dele: água e leite em conta-gotas e até uns grãos de milho foram suficientes para deixar o galo sem cabeça feliz
Reprodução
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Mas, infelizmente, Mike se engasgou com um milho 18 meses mais tarde e o fazendeiro não conseguiu desobstruir as vias dele. Sim, ele sobreviveu 1 ano e meio sem cabeça - mais de três vezes mais do que com cabeça
Reprodução
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Cortou o próprio braço com uma faquinha
Aron Ralston já é famoso nas histórias de sobrevivência. Em 2003, no estado americano de Utah, enquanto escalava um canyon, a mão dele ficou presa em uma pedraReprodução/Wisdom Webzine
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Como ninguém ouvia seus gritos e aparentemente ele morreria por ali, ele tomou uma decisão corajosa
Divulgação
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Cortar o próprio braço e se libertar dali! Com uma faquinha vagabunda e sem corte quase nenhum ele apunhalou o próprio braço e foi cortando a pele e a carne, para logo depois quebrar o osso e conseguir achar ajuda após um dia de caminhada.
Em 2010, a história dele foi adaptada para o cinema, no filme 127 horasDivulgação
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O menino que queria sobreviver
Esse aí já foi preparado para sobreviver, já que saiu de casa com a desculpa de que havia planejado uma "missão de sobrevivência". Esse é Matthew Allen, um jovem de 18 anos um pouco malucoReprodução/Mirror
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Bom, mas a missão dele deu certo, já que após ficar perdido em um matagal australiano, ele foi encontrado - obviamente, não nas melhores condições, principalmente pelo fato de que a Austrália enfrentou uma onda de calor recorde em 2013
Montagem/Mirror
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Coberto de sanguessugas, com metade de seu peso, princípio de gangrena nos pés e pernas e com cegueira parcial, Mattew voltou do mato com uma boa história pra contar para os filhos: sobreviveu por mais de dois meses.
Alguns receberam Mattew como herói, enquanto outros o tomaram por maluco. A polícia acabou revelando o motivo da ideia: ele sofre de uma doença mental não divulgada e esse deve ter sido seu principal impulso na empreitadaReprodução/David Foster
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Sobrevivente no navio
Ano passado, após o naufrágio de um rebocador na Nigéria, equipes foram em buscas dos corpos, mas deu de cara com o cozinheiro do barco, Harrison Okene, 29 nos, ainda vivo. Ele estava respirando em um bolsão de ar dentro da embarcação e resistiu por dois dias e meio, até a chegada de socorroReprodução/LiveLeak
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Ele afirmou que quase não aguentou a sede insana que sentia, graças a água salgada ao redor dele. Após ser resgatado, ele precisou ficar mais 60 horas em uma câmera de descompressão para seu corpo voltar ao normal
Reprodução/LiveLeak
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Ele diz que ainda não sabe se voltará ao mar depois dessa experiência traumática
Reuters
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Debaixo de um monte de excrementos
Coolidge Winesett chegou ao limite das experiências bizarras de sobrevivência. Não só porque aguentou três dias em condições surreais, mas também o local não era nada agradável: um poço de fezesReprodução/Panoramio
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Coolidge não lembra exatamente como caiu lá, mas descreveu o lugar como o "oitavo círculo do inferno", e por não ter parte da perna e um braço por causa de um derrame, ele não tinha como lugar muito para fugir dali. Em sua jornada de sobrevivência, ele compartilhou o local com aranhas, cobras e ratos. Ele foi resgatado pelo carteiro, que estava preocupado com suas cartas que não eram recolhidas e deu uma olhada no local
Reprodução/Cracked
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A menina adotada por macacos
Marina Chapman tinha apenas quatro anos quando foi vítima de um sequestro que acabou mal sucedido. Os sequestradores aparentemente a deixaram no meio do mato, quando ela foi encontrada por um grupo de macacos que ensinou a ela como ser um símioReprodução
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Subir em árvores, caçar pequenos animais e lançar fezes em possíveis ameaças foram algumas das técnicas aprendidas por ela. Ela acabou especializando-se em roubar frutas e outros alimentos de casas de moradores vizinhos
Reprodução
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A certa altura da jornada primata, ela foi resgatada por uma família de escravos. Bem, resgatada não é bem o termo, já que a tal família a obrigou a dormir em um fogão e a fez trabalhar igual condenada
Reuters
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Ela fugiu da família e voltou para as árvores, até ser adotada por uma exploradora. Ela depois até casou
Reprodução