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3 pessoas morrem em novo ataque contra igreja em Burkina Fasso

Com este,  já são três os ataques nos últimos dias contra igrejas realizados por grupos armados no país do oeste africano

Internacional|Da agência EFE

Bandeira de Burkina Fasso
Bandeira de Burkina Fasso Bandeira de Burkina Fasso

Pelo menos três pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas neste domingo (26) em um ataque contra uma igreja católica no norte de Burkina Fasso, enquanto ocorria uma missa no local, de acordo com fontes de segurança do país africano.

O ataque aconteceu pela manhã, quando indivíduos armados entraram na igreja de Toulfé, cidade situada a 67 quilômetros de Ouahigouya, a capital da Região Norte de Burkina Fasso, e abriram fogo contra os presentes, segundo veículos de imprensa locais.

Com o de hoje já são três os ataques nos últimos dias contra igrejas realizados por grupos armados no país do oeste africano.

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O último ataque aconteceu em 12 de maio contra uma igreja católica em Dablo, na província de Sanmatenga (centro-norte), no qual morreram seis pessoas, entre elas o pároco.

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O primeiro ataque foi em 28 de abril, quando um grupo de homens armados entrou em um templo protestante na cidade de Silgadji, na região do Sahel (norte), e abriu fogo contra as pessoas, matando seis delas, inclusive o pastor.

Burkina Fasso sofre com ataques jihadistas recorrentes desde abril de 2015, quando membros de um grupo vinculado à Al Qaeda sequestraram um guarda de segurança romeno em uma mina de manganês em Tambao, no norte do país, que ainda segue desaparecido.

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Desde então, o número de ataques, atribuídos tanto a grupos ligados à Al Qaeda como ao Estado Islâmico, vem aumentando de forma exponencial.

Segundo o Centro de Estudos Estratégicos da África, os ataques subiram de três em 2015 para 12 em 2016, 29 em 2017 e 137 em 2018.

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Porém, o Projeto de Dados de Localização de Conflitos e Eventos Armados (ACLED, na sigla em inglês) registrou cerca de 200 ataques supostamente realizados por grupos jihadistas no país apenas em 2018.

A região mais afetada pela insegurança é a do Sahel, situada no norte e que compartilha fronteira com Mali e Níger, onde são comuns os ataques e sequestros cometidos por diferentes grupos jihadistas.

No entanto, a situação do leste do país também tem piorado desde a metade de 2018.

Burkina Fasso é um dos cinco países que compõem o G5 do Sahel, junto com Mali, Mauritânia, Níger e Chade, grupo que combate o terrorismo jihadista na região. EFE

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